Tronco e membros de homem são achados em terreno baldio

Mais partes de um corpo masculino foram encontradas em Cáceres (225 km a Oeste), no fim da manhã desta terça-feira (21). A suspeita é de que os membros sejam de Anderson Aparecido da Silva, membro de facção criminosa. Contudo, perícia irá atestar a identificação da vítima.

Conforme já noticiado pelo , na noite de segunda-feira (20), o braço esquerdo do homem e vísceras foram encontrados em um terreno afastado da cidade.

Já na manhã desta terça, trabalhadores da coleta de lixo acharam a cabeça humana, dentro de um saco na rua do bairro Garcez. Horas depois, o tronco, braço direito e pernas da vítima foram localizados em um terreno baldio no mesmo perímetro em que estavam as demais partes.

Leia também - Cabeça é achada em saco de lixo e pode ser de faccionado esquartejado em Cáceres

Os restos mortais foram coletados pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e encaminhados para exames que atestarão a causa da morte e identificação da vítima.

Faccionado sequestrado
A ocorrência começou por volta das 20h30, assim que a Força Tática recebeu informações que dois suspeitos estavam armados em uma das ruas do bairro Santo Antônio. Com base nas informações, os policiais foram até o local e os encontraram em um táxi.

Nada de ilegal foi encontrado com a dupla, porém, os militares localizaram uma submetralhadora sem carregador e sem munições. Também localizaram um coturno, uma máscara e uma boina no quintal da casa dos acusados.

Eles confessaram que são faccionados no Comando Vermelho e moram em Cuiabá. Foi descoberto que eles estavam na cidade para cometer um assassinato.

Um terceiro faccionado, que também participou do crime, tinha acabado de ser preso na cidade de Porto Estrela. Ele estava em posse de um Uno, que foi utilizado para sequestrar a vítima e levá-la para um cativeiro.

Restos mortais encontrados
Com base no relato dos suspeitos presos, o crime aconteceu da seguinte forma: eles marcaram um encontro com Anderson. Fingiram serem clientes e queriam comprar droga. Vítima entrou no Uno e foi levada para uma casa abandonada no Jardim Imperial.

Lá, ele foi brutalmente assassinado pelos faccionados. Os policiais foram até o local e constataram que havia uma parte do corpo. Segundo os relatos, foram encontrados um braço e alguns órgãos. O braço tinha uma tatuagem escrita “Sandra- Jandira”.

Local foi isolado para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec), que durou boa parte da madrugada. Os faccionados foram levados para a delegacia. Anderson Aparecido da Silva era faccionado Primeiro Comando da Capital (PCC) e tinha passagens por roubo seguido de morte do CP, Art 33 e 35 da lei de tráfico ilícito de drogas, 155 do CP e Organização Criminosa.