com tabela de preços 28.05.2025 | 07h34
redacao@gazetadigital.com.br
Montagem
Investigação que resultou na 7ª fase da Operação Sisamnes, que investiga o assassinato do advogado Roberto Zampieri, descobriu uma organização empresarial chamada de 'COMANDO C4', que tinha como objetivo 'caçar comunistas, corruptos e criminsosos'. Eles estavam envolvidos em espionagem e homicídios sob encomenda.
Conforme apurado pelo , o C4 era formado por militares ativos e da reserva, além de civis. A Polícia Federal classificou que o grupo está envolvido em crimes graves. A sigla 'C4', é uma combinação de 4 palavras que começam com a letra C, "Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos", revelando assim, os potenciais alvos.
A PF descobriu ainda que a organização tinha, impresso, uma tabela com valores atribuídos aos crimes de homicídios. O valor variava conforme a função da vítima, quanto mais 'importante' ela era, mais caro seria.
São cumpridos 5 mandados de prisão preventiva, 6 de busca e apreensão em Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. Há ainda medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato e saída do país. Passaportes foram apreendidos.
Os alvos com prisão decretada são: Anibal Manoel Laurindo, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins e Gilberto Louzada da Silva.
Aníbal, Etevaldo, Hedilerson e Antônio já estão presos pelo crime. Produtor Rural Aníbal, de 73 anos, é o mandante do assassinato. Coronel Luiz Caçadini é o financiador. Antônio é o atirador que matou Zampieri e Hedilerson é o intermediário - ele emprestou a pistola 9mm para Antônio matar o advogado.
O caso
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro de 2023, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital.
A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Coronel do Exército, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, foi preso em janeiro de 2024, em Belo Horizonte (MG), acusado de ser o financiador do crime.
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JOSE LUIZ MARAN - 28/05/2025
MAIS UM FACTÓIDE .... Meia duzia de gatos pingados que não dão conta de fazer um simples advogado sem deixar rastro e dizem que tinha preço pra fazer ministros ?? Conta outra piada que essa não teve graça.
Marcio Niths - 28/05/2025
Agora a culpa é do Bolsonaro. rsrsrs
Neto - 28/05/2025
Tinha que ser!
Alberto - 28/05/2025
Esses grupos neo-nazistas precisam ser combatidos no Brasil e também aqui em Mato Grosso. Eles ganharam força com o avanço da extrema. São uma ameaça tanto à democracia como para a sociedade em geral.
Jose - 28/05/2025
Por isso que Bolsonaro juntou esse número de militares au seu redor
5 comentários