SÓ ONTEM FORAM 120 12.04.2022 | 07h39
yuri@gazetadigital.com.br
Divulgação
Atualizada dia 13/04 às 09h39 - Duas mulheres, que não tiveram a identidade revelada, foram presas em flagrante no final da tarde na segunda-feira (11), pela Polícia Federal em Várzea Grande, apontadas como participantes na fraude do auxílio emergencial da Caixa Econômica Federal. Só ontem, foram realizados 120 fraudes em cadastros de clientes. R$ 53 mil foram apreendidos.
De acordo com as informações da assessoria de imprensa da PF, as duas são funcionárias de uma empresa terceirizada que presta serviços em uma agência da Caixa. O setor de inteligência da PF apurou que elas alteravam os e-mails no cadastro dos clientes.
Fraude
Para realizar a alteração, as duas suspeitas usavam o token de um dos gerentes da agência, antes de ele chegar para trabalhar. Com a alteração, a quadrilha tinha acesso à conta dos clientes por meio do aplicativo “Caixa Tem”.
Depois, eles alteravam a senha e passavam a fazer transações bancárias, pagando boletos e realizando transferências e PIX. Só na segunda-feira, a PF identificou 120 fraudes em cadastros de clientes do banco.
Agora, a PF está investigando os responsáveis pelos saques e fornecimentos dos CPFs dos beneficiários do auxílio e que repassavam às suspeitas o pagamento pelas alterações realizadas no sistema.
Esquema
Conforme uma das presas, ela recebia cerca de 50% do valor obtido com a fraude. Já a outra presa recebia uma quantia de 25%. Na ação de segunda, foi constatado que as contas fraudadas eram apenas de homens, pais solteiros ou chefes de família que criam filhos sozinhos, sem companheira ou companheiro.
Durante a prisão de uma das mulheres, dentro da agência que trabalhava, ela portava dentro da bolsa quase R$ 3 mil em espécie, afirmando que tinha acabado de receber do esquema criminoso.
A outra mulher entregou R$ 50 mil que estava na sua casa. Foram apreendidos documentos, celulares, além de uma lista com nome e CPFs das vítimas.
Em nota, a Caixa afirmou que está atuando com a PF nas investigações para combater as fraudes. Reforçou ainda possui políticas e procedimentos de segurança para proteção dos dados e operações dos clientes. Por fim, destaca que as presas não são servidoras efetivas, e sim, tercerizadas. Veja a nota:
"A CAIXA esclarece que atua conjuntamente com a Polícia Federal nas investigações e operações que combatem fraudes no Auxílio Emergencial. Essa atuação conjunta contribuiu para ações exitosas, como a realizada nesta terça-feira (12/04).
O banco reforça que informações relacionadas aos casos de fraude e às ações realizadas pela área de segurança do banco para investigar e coibir ações criminosas possuem caráter sigiloso, sendo repassadas apenas às autoridades policiais e de controle, tendo em vista risco de comprometimento de investigações criminais em andamento.
Adicionalmente, esclarecemos que a CAIXA possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento."
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Odir Santos de Arruda - 12/04/2022
Graças a Deus veio há tona, porque esta escrito"que não há nada que não seja revelado".. ainda bem que temos uma PF super inteligente e capaz de desvendar qualquer esquema de bandidagem. Agora tem que devolver para os donos"coitados" pais de família que são os verdadeiros donos. Parabéns a nossa PF.
ana - 12/04/2022
parece com um caso antigo ocorrido na sefaz que roubaram a senha de uma funcionaria para cometer golpes, não é?
2 comentários