Investigado na Crédito Podre 11.02.2019 | 15h35
Otmar de Oliveira
Delegada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jannira Laranjeira, iniciou na tarde desta segunda-feira (11) as oitivas com os familiares do empresário Wagner Florencio Pimentel, assassinado com 5 tiros dentro de um carro no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá. O objetivo é saber se o crime foi "queima de arquivo".
A vítima, que usava tornozeleira eletrônica, é apontado pelo Ministério Público do Estado (MPE) como líder de uma organização criminosa investigada pela operação "Crédito Podre", na qual ele e outras pessoas supostamente sonegavam impostos na venda interestadual de grãos.
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Ao , Jannira explicou que ainda não pode confirmar se a execução tem relação com investigações da operação ou "queima de arquivo". Imagens do local onde o crime foi registrado foram solicitadas pela Polícia Civil para ajudar no decorrer das investigações.
"Primeiramente chamei a família para saber como ele era, se tinha problemas pessoais com alguém ou se de fato tem alguma relação. Porém, o fato é muito prematuro para confirmar algo", disse a delegada.
Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada após serem ouvidos tiros na rua Brasília, no bairro Jardim das Américas. Wagner foi encontrado em seu carro, um Renault Sandero branco, com várias marcas de tiros e já sem vida.
O Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) constatou que a vítima já estava morta. No carro foram encontradas 5 cápsulas de munição calibre 9 mm, R$ 1.600 em dinheiro e uma sacola com vários envelopes.
Prisão
Wagner é investigado por liderar um esquema de sonegação que utilizava empresas de fachada para fraudar impostos. Ele chegou a ser preso em 2018 e foi solto com medidas cautelares, como o uso de tornozeleira, proibição de frequentar a Secretaria de Fazenda (Sefaz) e também de se sair do Estado.
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