em agroindústria 26.11.2025 | 17h47

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Divulgação
Operação deflagrada em Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá) cumpriu 8 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva contra investigados por atuar em furto de energia, corrupção, adulteração de medidores de energia e fraude processual. O grupo criminoso burlava o consumo real em grandes empresas dentro e fora do município.
De acordo com a Polícia Civil, entre os alvos da Operação Ignis Justiça estão um engenheiro eletricista, responsável pela parte técnica das alterações ilegais, um ex-funcionário terceirizado da concessionária de energia, que usava acesso privilegiado para facilitar as fraudes e o dono das empresas onde ocorriam os furtos.
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Os mandados foram cumpridos em 3 unidades do grupo empresarial, sendo uma delas no setor industrial de Lucas do Rio Verde, outra na zona rural a cerca de 15 km da cidade e a terceira situada no município de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá). As residências dos investigados também foram alvos.
Equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Energisa acompanharam a operação, realizando perícias simultâneas nos pontos suspeitos. Estima-se que a fraude nas empresas do ramo agroindustrial causaram prejuízo de milhões de reais.
A operação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Lucas do Rio Verde com investigações que são realizadas há meses.
Investigações
As investigações apontaram que o grupo criminoso estruturou um sistema altamente para burlar o consumo real de energia de empresas que possuem grande movimentação financeira.
Durante a apuração dos fatos, foi constatado que o crime se estendeu por um período prolongado e não em um único ato isolado. Desta forma, o faturamento estava sendo desviado em benefício privado, alimentando o esquema criminoso.
Segundo a delegada responsável, Paula Moreira Barbosa, o dinheiro que deveria fortalecer o sistema energético, estava sendo drenado para financiar irregularidades, dentro dessas empresas.
“Não é um furto simples. Estamos diante de um crime altamente profissionalizado que gera impacto econômico milionário. Agora, com a materialização completa das provas, seguimos para aprofundar a investigação e identificar possíveis ramificações desse esquema”, destacou a delegada.
Ainda de acordo com a delegada, casos de furto de energia em grande escala vêm sendo investigados em diversos municípios mato-grossenses, a diferença, neste caso, é a sofisticação e o nível técnico da operação criminosa, que utilizava profissionais qualificados e conhecimento interno para sustentar o esquema.
“É um crime grave, que prejudica a concessionária, a população e gera perdas gigantescas. A Polícia Civil continuará firme no combate a esse tipo de fraude”, finalizou a delegada.
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