'pessoa boa e brincalhona' 15.04.2025 | 16h50
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução instagram
“Eu convivi com ela e ela não aparentava ser uma assassina, uma monstra. Ela era uma pessoa boa, brincalhona, um ser humano normal”, contou Christian Albino Cebalho de Arruda, ex-companheiro de Nataly Helen Martins Pereira, 25, presa por matar a adolescente Emelly Azevedo Sena, 16, em Cuiabá.
Em entrevista, Christian contou que nunca desconfiou que a esposa não estivesse mais grávida, mas teve suspeitas quanto a paternidade. “Desconfiança da gravidez dela eu nunca tive, porque eu via barriga, eu via barriga mexer, eu via ela passando mal e vomitando, como uma grávida normal. Eu desconfiava de que a filha não seria minha”, contou.
Ele deu detalhes da prisão e de como reagiu quando soube o porquê estava sendo conduzido por policiais. Como dito em seu depoimento, ele reforçou que Nataly foi presa quando saiu para fumar e ele ficou com a criança.
Leia também - Advogados afirmam que Nataly foi denunciada por mais crimes do que cometeu
“Quando ela foi fumar o cigarro, os policiais já prenderam ela lá embaixo, e outros subiram para me buscar. Abriu e me chamou pelo nome. Sem saber o que estava acontecendo, entreguei a criança para a enfermeira e, na rampa, eu questionei o policial o que estava acontecendo e ele disse que a criança não era da minha mulher”, relembrou.
“Aquilo foi um choque. Não estava acreditando de maneira nenhuma, porque eu acreditava na gestação dela. Eu convivi com ela e ela não aparentava ser uma assassina, uma monstra. Ela era uma pessoa boa, brincalhona, um ser humano normal. Eu não entendendo porque ela fez isso. Me pergunto todo santo dia o porquê ela fez isso”, finalizou.
O irmão de Nataly, Cícero Martins Pereira Júnior, contou que tinha uma imagem boa da irmã e, emocionado, relatou que agora eles precisam seguir em frente, pois tudo que aconteceu foi uma escolha de Nataly.
“Como irmã, eu tenho imagem da Nataly muito carinhosa, carismática, uma companheira para tudo. Eu nunca imaginei que ela poderia ser capaz de fazer uma coisa assim, tão bárbara. Porém, agora é aceitar e seguir em frente, eu imagino a dor da família da Emelly e peço em orações que Deus conforte o coração de cada um deles. Tudo que aconteceu lá, foi uma escolha da Nataly”, contou em lágrimas à TVCA.
O caso
Conforme noticiado pelo , Emelly saiu de casa no final da manhã do dia 12 de março, no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisou a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupa na residência de um casal.
Durante a noite, uma mulher apareceu no hospital com um bebê recém-nascido, alegando que era filho dela e que tinha dado à luz em casa. Mas, após exames, a médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida.
A mulher relatou a equipe médica que deu à luz em casa. Os profissionais observaram que a criança estava limpa e sem sangramento. Além disso, exames ginecológicos e de sangue demonstraram que a mulher não tinha parido recentemente. Ela também não tinha leite para amamentar a bebê.
Polícia Militar foi acionada e descobriu que uma jovem de 16 anos estava desaparecida e o registro tinha sido feito no Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP. Diligências começaram e, na manhã de quinta-feira (13), os investigadores chegaram até uma casa no Jardim Florianópolis, onde o corpo de Emelly foi encontrado.
Ele estava em uma cova rasa, no quintal. Vítima tinha lesões no corpo, mãos e pés amarrados, sacolas na cabeça e uma lesão no pescoço. Além disso, havia um corte enorme na barriga, em formato de 'T'. Perícia foi acionada e 4 pessoas foram detidas, entre elas, o casal que chegou no hospital.
No decorrer do dia, a DHPP prendeu em flagrante Nataly Helen Martins Pereira, 25, que atacou Emelly e retirou a filha dela da barriga, depois, enterrou a menina no quintal.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
JOSEH - 15/04/2025
A menina morta nem teve tempo de brincar, apareceu essa sua mulher maníaca e matou a jovem.
JOSEH - 15/04/2025
Quer saber de uma, daqui a pouco a menina vai ser culpada de sua morte brutal que não minha opinião a maníaca Não cometeu sozinha. Já arrumaram uma desculpa para livrar a vítima que matou. Pode?
2 comentários