deu em a gazeta 26.06.2024 | 06h43
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Médico condenado a mais de 24 anos por assassinar a namorada grávida de cinco meses e provocar o aborto da própria filha, está atuando em atendimento in loco de acidentes de trânsito, visitação de pacientes no Hospital Regional, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e consultas domiciliares a colaboradores e eventos da Cooperativa de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder).
O clínico geral Fernando Veríssimo de Carvalho, 33, transferiu seu registro profissional do Conselho Regional de Medicina de São Paulo para Mato Grosso em 29 de agosto de 2023 e, apesar da condenação, atua sem qualquer restrição como médico na cidade. Obteve autorização da Justiça para se recolher no presídio até 20h e, durante o dia, é monitorado por tornozeleira eletrônica.
A Coder solicitou, inclusive, a liberação do preso para atuar como assistente médico em perícia a ser realizada em ação trabalhista da autarquia municipal. Fernando está atuando em trabalho extramuros desde o dia 8 de setembro de 2023. O feminicídio da médica veterinária Beatriz Nuala Soares Milano, 23, ocorreu no dia 23 de novembro de 2018. Fernando teve o mandado de prisão cumprido no dia 19 de dezembro, na casa dos pais, em Ribeirão Preto (SP).
No dia da morte, o próprio acusado acionou a polícia, alegando que havia se deparado com o corpo da mulher sobre a cama do casal, sem sinais vitais. Na ocasião, não havia indícios de morte violenta. Mas, por meio de laudo pericial de necropsia, ficou constatado que Beatriz sofreu traumatismo craniano.
Surpreendido com a prisão, o médico negou o crime, alegando inocência. Disse que encontrou a mulher morta no quarto e que havia viajado até a casa dos pais para se recuperar do choque da perda dela e da filha. Pouco antes de matá-la, fez um pedido de casamento à vítima, com quem convivia há 10 meses, em um restaurante caro da cidade, registrando os momentos com fotos nas redes sociais.
Na sentença do júri popular, em 10 de novembro de 2021, o juiz Wagner Júnior relata que o crime deixou consequências lastimáveis, impedindo o nascimento de um bebê que já estava com 16 semanas de gestação. Somando-se ao fato da dor dos familiares, que ficaram impossibilitados de conhecer Helena. Afirma que foi interrompida uma vida, “pelas mãos de seu genitor”, com indescritível dor e lastima.
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Álvaro José Ormond - 26/06/2024
O goleiro Bruno também quando tentou voltar para o futebol já havia acertado sua situação com a justiça. No entanto aqui em Cuiabá a deputada Jansina Rivabliderou um movimento feminista para impedir que o mesmo fosse contratado pelo Clube Espotivo Operário Varzegrandese. E agora o movimento feminista de Mato Grosso vai se calar o emprego do zBruno seria na iniciativa privada enquanto do médico em destaque e no serviço público que deveria ser mais rígido.
Legis laçao Brasil - 26/06/2024
E viva a justiça Do BRasil
2 comentários