apostas ilegais 03.06.2025 | 16h05
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução
A influenciadora digital Emilly Souza, 21, foi presa na manhã desta terça-feira (3), no bairro Santa Terezinha, em Cuiabá. Ela estava com mandado de prisão decretado pelo 1 Núcleo Regional de Custódia e das Garantias do Estado do Ceará e foragida desde o dia 2 de abril.
Conforme informações, a Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, localizou a influenciadora, alvo da Operação Quéfren, que desmantelou quadrilha de apostas ilegais. Na mesma ação, outra influenciadora, Mariany Dias, 20, foi presa.
A suspeita foi encontrada na residência de sua mãe.
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Com 95,2 mil seguidores no Instagram, Emilly se apresenta como blogueira e influenciadora, destacando em sua biografia os nichos de "jogadora e viagens". Seus posts mostram uma rotina extravagante, repleta de viagens internacionais, festas e cenários paradisíacos no Brasil e no exterior.
Entre os registros compartilhados, a influenciadora aparece em frente à Torre Eiffel, em Paris, além de exibir visitas a destinos como as Ilhas Maldivas, Suíça, Disney e Tóquio, no Japão. Em outra publicação, Emilly surge bebendo em uma praia de Maragogi, conhecida como o "Caribe Brasileiro". A ostentação inclui também cruzeiros de luxo e procedimentos estéticos.
A Operação Quéfren expediu 13 mandados de prisão, 17 de busca e apreensão, 23 de busca veicular, além de 15 ordens de bloqueio de bens e valores contra os investigados. A ação visa desmantelar um esquema suspeito de lavagem de dinheiro ligado às apostas ilegais.
Operação Quéfren
Deflagrada no dia 02 de abril, simultaneamente nos Estados do Ceará, Mato Grosso, São Paulo e Pará, a Operação Quéfren tem como objetivo de efetuar prisões e apreender bens de agentes de plataformas e influenciadores digitais, suspeitos de divulgar, fomentar e estimular a prática de jogos ilegais no Brasil.
As investigações conduzidas pela Polícia Civil do Ceará, desde abril de 2024, apontam que a maioria dos investigados são agentes de plataformas responsáveis pela contratação de influenciadores digitais para divulgação de cassinos online, através de suas redes sociais, para promover sites de apostas não autorizadas e ilegais no país.
As diligências apontam indícios de prática de crimes de lavagem de dinheiro, estelionato praticado por parte dos investigados, além da existência de uma organização criminosa articulada de caráter transnacional. Em Mato Grosso, a Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá cumpriu cinco mandados, sendo um de prisão preventiva e quatro busca e apreensão em desfavor de duas influenciadoras digitais. Uma das suspeitas, com mandado de prisão, foi presa em Várzea Grande. O outro mandado de prisão ainda não foi cumprido e a suspeita segue sendo procurada.
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