indício de fraude processual 17.06.2021 | 17h23
redacao@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Atualizada no dia 24/04/22, às 16h30 - Inquérito Policial Militar (IPM) que apura o envolvimento de policiais militares no desaparecimento do pedreiro Rubson Farias dos Santos vê indícios de crimes de violação de domicílio, cárcere privado e tortura praticado pelos 6 investigados. O IPM sinaliza ainda para possibilidade de fraude processual, que deverá ser apurada em diligências complementares.
O pedreiro foi visto pela última vez por volta das 23h do dia 29 de janeiro deste ano, sendo colocado no bagageiro de uma viatura da Polícia Militar, na cidade de Cáceres (225 km a oeste). A vítima havia sido agredida dentro de casa, no Jardim as Oliveiras, ato presenciado pelo enteado, que foi expulso do local pelos PMs.
Os investigados são o tenente André Felipe Batista da Silva e os soldados Jeferson da Silva Leal, Eliezio Francisco Ferreira dos Santos, João Eduardo Silva e Kristian Batista Maia.
Consta do relatório encaminhado à Justiça pedido para realização de buscas pelo Corpo de Bombeiros em açudes, lagos e rios da região rural do município onde a viatura usada pela equipe naquela noite parou por 3 minutos, conforme indicou relatório de histórico de deslocamento do veículo.
Solicita ainda informações junto ao Instituto Médico Legal sobre a entrada de cadáveres não identificados que se assemelham à compleição física de Rubson, entre outros pedidos.
O inquérito da Polícia Civil, realizado paralelamente ao procedimento militar, também está em fase de conclusão, informa o delegado Wilson Santos Souza. Os depoimentos dos policiais estão marcados para a próxima segunda-feira (21). Depois disso, o inquérito será relatado e encaminhado à Justiça.
“Errata: Informamos que, apesar de ter sido inicialmente citado na matéria, o senhor Rodrigo Barbosa da Silva não figura como investigado no inquérito policial que apura o envolvimento de policiais militares no desaparecimento do pedreiro Rubson Farias dos Santos.”
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