Jornalista estava morto há 48 horas, aponta laudo do IML

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o jornalista e advogado Marcelo Leite Ferraz, 38, estava morto há pelo menos 48 horas. O corpo dele foi encontrado em um terreno abandonado no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no começo da tarde de segunda-feira (30).

Conforme a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), a morte foi ocasionada por um traumatismo craniano encefálico. O corpo do jornalista foi liberado na manhã desta terça-feira (1) e, sem velório, foi sepultado no Cemitério Recanto da Paz, em Várzea Grande.

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Assim que chegaram à cena do crime, investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) encontraram pedras com marcas de sangue próximo ao corpo de Marcelo. A reportagem do esteve no local e, de fato, encontrou marcas de sangue em pedras e no solo do terreno.

Marcelo saiu de casa no sábado (28) e informou à família que iria até a Praça da Mandioca, região central de Cuiabá, encontrar amigos para tomar uma cerveja. No entanto, não foi mais visto. Seu desaparecimento foi registrado horas antes do corpo ser encontrado por um morador de rua.

Delegado Fausto Freitas, da DHPP, foi procurado, mas sem retorno. As investigações estão no início. A motivação do crime ainda não foi divulgada e nem mesmo a possível autoria da morte do jornalista.

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Ferraz atuou como repórter nos jornais Diário de Cuiabá e Folha do Estado. Também foi repórter do G1-MT. Também se formou em Direito e estudava para concursos.

Tinha a literatura como uma de suas paixões. Com obras publicadas no estado, chegou a ganhar um prêmio pelo livro Assassinato na Casa Barão em 2017. Solteiro, deixa os pais, irmãos e sobrinhos.