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'APOLOGIA AO CRIME' 30.09.2019 | 11h45

Advogado diz que prisão de MC Poze de Rodo é criminalização da profissão

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Reprodução/Instagram

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Advogado do MC Poze de Rodo, preso na madrugada de sábado (28), em um baile funk em Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá), José Estevam Macedo Lima, afirmou que a prisão do cantor representa a "criminalização da profissão". Além dele, outras 3 pessoas apontadas como organizadores do crime foram presos pelos crimes de corrupção de menores, tráfico de drogas, apologia e incitação ao crime.

 

Em entrevista ao , o advogado que representa dezenas de artistas do movimento do funk, conta que Marlon Brendo Coelho Couto Silva, 20, conhecido como Mc Poze de Rodo, foi contratado para uma apresentação artística e não tem nenhuma relação com a produção do evento.

 

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“Ele é um artista, foi contratado para se apresentar no evento. A prisão representa a criminalização da profissão. Veja, ele não produziu o evento. É morador do Rio de Janeiro, não tem nem conhecimento do público alvo no estado de Mato Grosso”, disse.

 

Segundo o advogado, um de seus assistentes já está em Sorriso onde na tarde desta segunda-feira (30) vai acompanhar o MC Poze na audiência de custódia. Ele foi preso e encaminhado para o Centro de Ressocialização Sorriso, onde aguarda a audiência.

 

“A gente vê pelo país todo esse tipo de criminalização. O funk é perseguido, mas é importante entender que as comunidades têm o direito de acesso à cultura. Ele como artista tem o direito de criar e isso é defendido na constituição. É tudo dentro do respeito”.

 

A defesa trabalha agora para converter a prisão preventiva. “Queremos ele em liberdade, que responda em liberdade se for o caso. Ele é morador do Rio, tem residência fixa, bons antecedentes”, lembrou. 

 

Menores e drogas 

Conforme as Polícias Civil e Militar de Sorriso, no local eles encontraram 43 adolescentes com idades entre 12 e 15 anos, em sua maioria do sexo feminino. Havia ainda uma grande quantidade de cocaína, maconha, lança-perfume e bebidas alcoólicas. Por isso, os organizadores do evento foram presos em flagrantes.

 

Nas redes sociais, fãs e amigos do MC encabeçam uma campanha pela liberdade do funkeiro. Em um dos vídeos divulgados, um amigo diz que não há apologia ao crime nas letras dele, mas que há o relato da realidade.

 

“Aí playboy quer falar o que não sabe, mas é a realidade que a gente vive”, disse. A administração da boate onde o evento aconteceu não foi encontrada. 

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Comentários

José Braga - 30/09/2019

Não gosto desse ritmo do que chamam de música, essas festas são uma perdição para os jovens, não deixo meus filhos frequentarem esse tipo de lugar.

1 comentários

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