audiência de custódia 14.07.2025 | 17h45
redacao@gazetadigital.com.br
Montagem GD
A juíza do Núcleo de Justiça do Juiz de Garantias, Edna Ederli Coutinho, manteve a prisão do empresário Idirley Alves Pacheco, 40, que passou por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (14). Agora ele segue para unidade prisional enquanto a investigação sobre homicídio tramita.
Ele é acusado de assassinar a tiros o ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira, Everton Pereira Fagundes da Conceição, 46, no dia 11 de junho, em Cuiabá. Baleado, a ex-atleta perdeu o controle da direção da caminhonete Amarak e causou acidente na Capital. Após o crime, o empresário fugiu e passou 4 dias sendo procurado pela polícia. Ele se entregou na manhã desta segunda e foi interrogado.
Ainda durante a manhã, o suspeito prestou depoimento ao delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), alegando que Everton estava armado na caminhonete e que ele tomou a arma da vítima, houve a batida e depois os disparos. Neste cenário, houve acidente com outro veículo, o ex-jogador foi baleado e morreu. Já o suspeito fugiu.
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“O interrogado apresenta a versão de que desconfiou que a vítima e sua ex-esposa estavam tramando para extorqui-lo no tocante aos bens da separação”, disse o delegado após ouvir o suspeito.
O caso
Conforme as investigações iniciais, Idirley armou a emboscada para executar o ex-jogador a tiros, dentro da caminhonete, na altura do posto Bom Clima, na avenida Dr. Hélio Ribeiro, no Residencial Paiaguás, em Cuiabá. Após desferir pelo menos 5 disparos contra a vítima, que conduzia a caminhonete Amarok do assassino, ele fugiu.
Baleada, a vítima perdeu o controle da direção, bateu em outro veículo e morreu ainda na caminhonete. Inicialmente, as investigações apontaram que o crime teria sido motivado por ciúmes do assassino em relação à ex-companheira, que estaria mantendo um relacionamento com a vítima.
Os 3 fazem parte do mesmo círculo de amizade e Everton inclusive estaria tentando apaziguar a situação entre o casal, já que a ex-mulher do assassino já teria pedido medidas protetivas contra ele por ameaças.
Na noite do crime, Idirley atraiu o jogador pedindo que fizesse um favor a ele, para levar a caminhonete até um local específico. Embarcou com ele no veículo e em dado momento passou para o banco de trás, anunciando o suposto sequestro, que terminou em homicídio.
Após o crime, uma mulher procurou a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e comunicou que seu ex-marido havia entrado em seu veículo com uma arma apontada para a cabeça do amigo, Everton, e o fez sair dirigindo em alta velocidade.
A mulher foi ouvida, contou sobre sua relação com o suspeito e disse que ela, a vítima e o suspeito haviam se encontrado na manhã do dia da morte em uma padaria, para conversar, mas que não imaginava que o ex-marido já havia premeditado o homicídio do amigo, Everton.
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