alega que arma era da vítima 14.07.2025 | 15h28
redacao@gazetadigital.com.br
Yuri Ramires
O empresário Idirley Alves Pacheco,40, preso pelo assassinato do ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, Everton Pereira Fagundes da Conceição, 46, contou em depoimento que desconfiava que a vítima e sua ex-esposa estavam tramando para ficar com seus bens durante o processo da separação. Ele se entregou na manhã desta segunda-feira (14), após cometer o crime na madrugada de sexta-feira (11).
Ao delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o suspeito alegou que Everton estava armado na caminhonete e que ele tomou a arma da vítima, houve a batida e depois os disparos. Neste cenário, houve acidente com outro veículo, o ex-jogador foi baleado e morreu. Já o suspeito fugiu.
“O interrogado apresenta a versão de que desconfiou que a vítima e sua ex-esposa estavam tramando para extorqui-lo no tocante aos bens da separação”, disse o delegado após ouvir o suspeito.
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Após o crime, uma mulher procurou a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e comunicou que seu ex-marido havia entrado em seu veículo com uma arma apontada para a cabeça do amigo, Everton, e o fez sair dirigindo em alta velocidade.
A mulher foi ouvida, contou sobre sua relação com o suspeito e disse que ela, a vítima e o suspeito haviam se encontrado na manhã do dia da morte em uma padaria, para conversar, mas que não imaginava que o ex-marido já havia premeditado o homicídio do amigo, Everton.
O investigado foi encaminhado para audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.
O caso
Conforme as investigações iniciais, Idirley armou a emboscada para executar o ex-jogador a tiros, dentro da caminhonete, na altura do posto Bom Clima, na avenida Dr. Hélio Ribeiro, no Residencial Paiaguás, em Cuiabá. Após desferir pelo menos 5 disparos contra a vítima, que conduzia a caminhonete Amarok do assassino, ele fugiu.
Baleada, a vítima perdeu o controle da direção, bateu em outro veículo e morreu ainda na caminhonete. Inicialmente, as investigações apontaram que o crime teria sido motivado por ciúmes do assassino em relação à ex-companheira, que estaria mantendo um relacionamento com a vítima.
Os 3 fazem parte do mesmo círculo de amizade e Everton inclusive estaria tentando apaziguar a situação entre o casal, já que a ex-mulher do assassino já teria pedido medidas protetivas contra ele por ameaças.
Na noite do crime, Idirley atraiu o jogador pedindo que fizesse um favor a ele, para levar a caminhonete até um local específico. Embarcou com ele no veículo e em dado momento passou para o banco de trás, anunciando o suposto sequestro, que terminou em homicídio.
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