corpo desaparecido 09.02.2021 | 16h50
vitoria@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira/Reprodução
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (9), a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) afirmou que prendeu o motorista de caminhão I.A.A., apontado como principal suspeito de assassinar a estudante de Direito Lucimar Fernandes Aragão, 40, desaparecida desde maio de 2020. Além de responder por feminicídio, o suspeito foi indiciado por ocultação de cadáver.
Ele foi preso no dia 29 de janeiro. A princípio, ele foi localizado em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá), no entanto, conseguiu fugir. Em novas diligências, policiais encontraram o suspeito no apartamento de um familiar em Várzea Grande, onde se entregou.
Antes dada como desaparecida, a Polícia Civil já considera que Lucimar foi morta pelo motorista. De acordo com o delegado Fausto José de Freitas da Silva, que assumiu as investigações, os dois tinham um relacionamento de apenas 6 meses, porém, muito conturbado.
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Um mês antes de desaparecer, o suspeito foi preso por violência doméstica contra ela. No entanto, ela retirou a queixa alguns dias depois. “Depois que ele foi preso, ela como muitas outras vítimas, foram atrás para soltar ele. Depois para tirar a tornozeleira. Alguns dias depois que foi tirado a tornozeleira dele, ocorreu o desaparecimento dela”, disse Fausto.
Segundo a versão do motorista, ela havia passado na casa dele, na madrugada do dia 17 de maio. Em seguida, Lucimar disse que viajaria para um município do interior do estado e não teve mais contato com ela. Contudo, os policiais verificaram que a versão da viagem não procedia, já que ela não tinha familiares na região.
O último vestígio de vida encontrado durante as investigações foram ligações que Lucimar realizou, entre 4h e 5h. Ainda conforme o delegado, a última ligação da estudante foi para a Polícia Militar e durou apenas 7 segundos, dando a entender que foi interrompida por terceiros.
Até o momento, o corpo dela não foi encontrado, contudo, a Polícia Civil vai indiciar o suspeito.
O caso
Lucimar Fernandes Aragão, 40, desapareceu no dia 18 de maio de 2020. Conforme a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o ex-companheiro é o principal suspeito do desaparecimento da vítima. Uma das casas está localizada no bairro Parque Geórgia, em Cuiabá. Já a outra está na Cohab Cristo Rei, em Várzea Grande.
Conforme a Polícia Civil, Lucimar foi dada como desaparecida só em agosto. Mas, antes disso, a família já estava sem contato com ela. Acontece que ela se mantinha afastada da família, relatou a mãe.
Aos policiais, a mãe dela contou que chegou a ligar várias vezes em seu telefone, mas sem sucesso. Ela foi até a sua casa, onde encontrou seu carro com aspecto de abandonado.
Já na casa do namorado, ao questionar sobre o paradeiro dela, o homem disse que eles brigaram e que ele sumiu. Testemunhas contaram que o casal era visto brigando constantemente.
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