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Operação Piraim 20.09.2023 | 13h30

Presos dizem desconhecer 'métodos' de quadrilha contratada para receber dívida

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Yuri Ramires e Vithória Sampaio

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

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Bruno Rossi Penazzo, 39, e Rafael Geon de Souza, 35, foram presos pela Polícia Civil após contratar o grupo de cobradores para um serviço. Consta na investigação que cada um tinha uma dívida distinta a receber da vítima chicoteada. Em depoimento, eles afirmaram que desconheciam a conduta agressiva e o modo de cobrança dos suspeitos foragidos. Os crimes são apurados na Operação Piraim, deflagrada na manhã desta quarta-feira (20).

 

Conforme já divulgado pelo , os foragidos foram identificados como: Guilherme Augusto Ribeiro, 33; Sérgio da Silva Cordeiro, 34; Benedito Luiz Figueiredo de Campos, 38 e José Augusto de Figueiredo Ferreira.

 

Consta que Bruno queria receber R$ 160 mil, que tinha emprestado para um “amigo” comprar relógios de luxo. O objetivo era repartir o lucro das vendas. Como não recebeu os valores, contratou o serviço dos cobradores. Já Rafael teria vendido uma corrente para a vítima, mas não recebeu nenhum pagamento.

 

Leia também - Vídeo - Dupla investigada por ordenar extorsão e agressão de vítima que devia dinheiro é presa

 

Apesar de ter negado conhecer como o grupo atuava, o delegado Guilherme Bertoli afirmou que Bruno aparece em um dos vídeos das agressões. Ele ainda chegou a ser detido, em maio, com Rafael, logo após a vítima ter sido encontrada com vários hematomas.

 

Bertoli ressaltou que a dupla presa não tem relação com outros crimes. Mas, os foragidos são alvos de inquéritos. Foi destacado ainda que existe mais de um grupo criminoso atuando dessa forma, usando violência, ameaça e extorsão para cobrar dívidas.

 

"Justiceiros" 
Indícios coletados pela equipe de investigação derrubaram as versões apresentadas pelos 5 investigados interrogados na Derf Cuiabá. 

A vítima, receosa pela sua integridade física e de seus familiares, isentou os criminosos no dia em que foram conduzidos à delegacia. 

A investigação apurou que Bruno foi o responsável por armar o encontro com a vítima e, no local combinado, restringiram a liberdade e iniciaram as extorsões e agressões. A vítima permaneceu por horas em poder dos criminosos sendo agredida. “As ações foram registradas com a finalidade de humilhar e difundir o modo de execução do crime com o anseio de assumirem um papel de justiceiros”, explicou o delegado Guilherme. 

Os 4 "cobradores" foram os executores das agressões contra a vítima e agiram a mando dos investigados Bruno e Rafael e teriam comissões caso conseguissem receber as dívidas.

Nome da operação 
Piraim é um tipo de chicote trançado, geralmente confeccionado com couro bovino.

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