REAJUSTE SALARIAL 19.11.2025 | 11h44

pablo@gazetadigital.com.br
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Atualizada às 14h15 - Após diversos adiamentos à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (TJMT) aprovou em segunda votação o projeto de Lei que concede reajuste salarial real de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário mato-grossense. Ao todo foram 15 votos favoráveis para aprovação. Apenas os deputados estaduais Beto 2 a 1 (União), Chico Guarnieri (PRD) e Valmir Moretto (Republicanos) votaram contra o aumento. O deputado Fábio Tardin (PSB) se absteve.
Antes da votação, o presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), agradeceu a base do governo Mauro Mendes (União) por não obstruir a votação, como pedir a votação de todos os vetos vencidos.
A aprovação ocorreu de maneira célere e não houve discussão. O placar da votação também não foi divulgado pela Mesa Diretora. O governo Mauro Mendes (União) chegou a articular uma tentativa de derrubar o projeto, alegando que a aprovação causaria uma ‘efeito cascata’ em outras categorias que exigiriam aumentos, chegando a ter um impacto de R$ 1.6 bilhão por ano.
Apesar da mobilização e pressão, os deputados se recusaram a assumir o ônus de entrar em conflito com o Poder Judiciário e seus servidores em véspera de ano eleitoral. Nos bastidores, os deputados alegam que o governador queria a derrubada para que ele não ficasse com o ônus de ter que vetar a proposta.
Os deputados também rejeitaram os argumentos do governo de que o aumento causará uma redução nos investimentos de infraestrutura e corte de gastos, já que o Estado vem obtendo excesso de arrecadação em torno de R$ 4 bilhões nos últimos anos.
Agora o projeto vai para o governador Mauro Mendes que poderá vetar ou sancioná-lo em até 15 dias uteis. Caso haja veto, à Assembleia terá 15 dias para decidir se mantém ou derruba o veto.
"Peço que o governador amoleça seu coração e sancione esse reajuste. Caso ele vete, que ele mande na próxima semana para os deputados apreciarem os vetos. Agradeço a midia que ouviu o lado dos servidores. Tivemos esse impasse [com o governo], mas acredito que isso faz parte da democracia", disse o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinsjusmat), Rosenwal Rodrigues, ao término da votação.
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