'DIA TERRÍVEL' 22.11.2025 | 14h58

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução
Em meio a onda de manifestações públicas de liberais em solidariedade devido à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste sábado (22), o senador por Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL-MT) convocou apoiadores a manterem união em defesa do líder da direita e sinaliza que o decreto de prisão do correligionário é um ato de "autoritarismo disfarçado de decisão jurídica". Bolsonaro teve prisão decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após tentativa de rompimento de tornozeleira eletrônica.
"É pela nossa democracia e pela nossa liberdade. Hoje, mais do que nunca, é hora de união. É hora de mostrar que o Brasil não aceita autoritarismo disfarçado de decisão jurídica. É hora de mostrar que seguimos firmes por Bolsonaro, pela democracia e pelo futuro da nossa nação", escreveu o senador em seu perfil.
Fagundes ainda manifestou total solidariedade ao ex-presidente e diz que sua prisão preocupa milhões de brasileiros por seus efeitos sobre o ambiente político e a confiança nas instituições. "Reafirmo minha defesa incondicional do devido processo legal, das liberdades individuais e do direito de toda liderança política se manifestar sem sofrer perseguição ou restrições indevidas. O Brasil precisa de serenidade, respeito às garantias constitucionais e segurança jurídica, não de medidas que ampliem tensões e aprofundem divisões", diz outro trecho da nota.
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL) também saiu em defesa do ex-presidente e se disse indignada com a prisão, avaliando como medida "ilegal, desproporcional" e "uma distorção". A prefeita publicou uma foto junto de Bolsonaro quando no ano passado ele esteve na cidade em apoio a sua campanha.
"Hoje essa foto ganha outro peso. Neste dia, Bolsonaro estava comigo lançando a minha pré-candidatura à prefeita de Várzea Grande, num gesto de confiança e parceria que nunca esqueço. Ver hoje a prisão dele me causa indignação. Acredito que foi uma medida ilegal e desproporcional. O país está assistindo a uma das maiores distorções da nossa história recente. Não é sobre concordar ou não com um líder. É sobre ver de perto um processo marcado por contradições, perseguição e uma tentativa clara de calar uma parcela inteira da população", cita.
A vice-prefeita de Cuiabá, Vânia Rosa (Novo), também postou vídeos e fotos de quando esteve ao lado de Bolsonaro durante campanha, também com Michely Bolsonaro, e lembrou de quando colocou adesivo com número de urna do PL, o "22", em tons de rosa no ex-presidente para "simbolizar a dose de mulher" na campanha, já que é vice de Abilio Brunini (PL).
"Nos bancos da carreira militar não foi esse o direito e justiça que aprendi. Eu me solidarizo e me indigno com a aberração e injustiça que cometem e apoio Bolsonaro sim!!", criticou Vânia.
O prefeito de Rondonópolis, Claudio Ferreira (PL) escreveu que a data da prisão de Bolsonaro é um "dia terrível" e que "amar o Brasil e os brasileiros custa muito caro no nosso país". Em vídeo, o gestor critica: "O que estamos vendo não é um processo que fere somente um homem. Não posso me calar diante uma arbitrariedade. Hoje é com um líder nacional, amanhã pode ser qualquer um".
A prisão de Bolsonaro gerou forte mobilização entre aliados, que têm enxergado na medida um ato de motivação política. Parlamentares do PL e outros partidos de direita ampliaram críticas ao Supremo Tribunal Federal.
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