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entenda como funciona 27.02.2023 | 07h21

Analista explica atribuições do Estado e defende desburocratização

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Mayke Toscano/Secom-MT

Mayke Toscano/Secom-MT

Etimologicamente, a palavra governo pode significar autoridade, poder de direção e provimento de necessidades coletivas. Formado por um conjunto de pessoas e secretarias, o governo estadual (Executivo estadual) é uma das bases da administração pública e tem como principal função executar as políticas públicas de um Estado.

 

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A gestão é comandada por um governador, eleito pelo voto direto a cada 4 anos. Em entrevista ao , o analista político e professor, Vinicius de Carvalho, explicou que na divisão entre União, Estados e Municípios, a esfera estadual é responsável por competências exclusivas.


Grande parte do Poder segue ficando para a Presidência República. “Os Estados tem poucas competências exclusivas pela Constituição Federal. A União tem mais. Ao município cabe tudo aquilo que for relacionado aos interesses locais. No entanto, o Estado tem poucas competências privativas e concorrem algumas responsabilidades com a União e Município”, pontuou.


Segundo ele, as competências estão ligadas diretamente à execução de ações e obras em áreas como a saúde, educação, meio ambiente, infraestrutura, assistência social, segurança, agricultura, gestão, esporte, lazer, entre outros.


Todas essas áreas são distribuídas em várias secretarias de Estado. “Tudo aquilo que é intermunicipal acaba ficando como competência do Estado... As secretarias organizam as áreas de cada política pública, que são as grandes áreas que o Estado tem”, continuou.


Além das ações constitucionais de cada pasta, o governo também é responsável por executar programas para solucionar problemas pontuais dentro de cada área. Esse planejamento é estabelecido por meio do Plano Plurianual da União (PPA), principal instrumento de planejamento governamental de médio prazo e que define diretrizes, objetivos e metas, com o propósito de viabilizar a implementação dos projetos.


“Além dessa estrutura organização, se tem a estrutura programática que é dado pelo Plano Plurianual e pela Lei Orçamentária Anual. Os programas tem um prazo de vida mais curto e que seja mais focado em um problema de cada setor. Eles seguem o PPA, que dura 4 anos”, explica.


O especialista destaca também que, embora o poder do Estado seja único, existe a separação da funções entre os 3 Poderes. Assim, para atingir seus objetivos, o Estado recorre aos 3 poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Na administração contemporânea, os Poderes, tem por missão organizar a vida em sociedade.


“O que precisa ficar claro é a divisão de tarefas entre os Poderes. Tem muita gente que acha que o Legislativo também executa políticas públicas e não. Cabe ao Executivo fazer isso. O Legislativo elabora as leis e cabe ao governador cumprir a legislação em todas as áreas do Estado”, finaliza.


Carvalho destaca ainda que muitas mudanças precisam ocorrer para que o sistema público se torne mais eficiente para a população. “Existe uma série de situações. Precisa muito desburocratizar a parte de processos, gestão de pessoas, aquisições, aprimorar o setor de tecnologia da informação, contatos, entre outras melhorias. Além disso, poderia ser pensado sobre a adoção de um novo modelo de gestão com concessões em parceria com entes privados e empresas”, finalizou.

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Comentários

alberto ponte - 28/02/2023

Pefeito Vinicius, Mas esse modelo que proposital para manter o controle e manter sob a égide da UNIÃO. Agora no atual governo federal está pior. a forma de emendas parlamentar para os Estados estão diretamente atreladas a cumprir determinações nas votações de interesse das pautas do governo federal. atrasam repasses, dificultam o que atravanca o Estado. Outra coisa é a lei de incentivo ao produtores do agro que vitalizou, os caras se tornaram megaempresas e ainda pegam grana com juros baixos, não pagam o principal e ainda de REFIS de centenas de milhões e isso todo ano...isso tem de acabar também...as empresas do Agro já estão bilhardárias e que se auto-financiarem sem grana do governo federal...essa grana podia ir para políticas para todos os brasileiros e não somente para o agro. Parabéns Vinicius mais uma vez uma matéria perfeita e quiçá um dia haja uma gestão séria e imparcial de orçamento público e práticas públicas com o objetivo de atender ao povo brasileiro (estados e municípios), enquanto houver a FAMIGERADA FIDELIDADE PARTIDÁRIA ficaremos nessa patinação no barro...pois as políticas para o povo sempre são esmolas e com data de validade...agora legislar em benefício próprio é fato e não acaba...

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