DEU EM A GAZETA 04.09.2025 | 11h44
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JL Siqueira / ALMT
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) rebateu as críticas de que seria incoerente uma aliança entre seu partido e o PL para as eleições de 2026.
No passado, em sua origem, o MDB foi o partido de oposição ao regime militar no Brasil, sendo adversário da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido do governo. Já o PL, hoje, tem diversos membros, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, que são apoiadores dos atos que o regime militar cometeu durante a ditadura.
Em Mato Grosso, um dos pontos de aproximação entre o MDB e o PL é o fato da parlamentar ter adotado uma linha de direita na sua atuação, além disso, membros dos partidos são parentes. No caso, Janaina Riva tem como sogro Wellington Fagundes, pré-candidato ao governo de Mato Grosso. Janaina disse que a aproximação entre os partidos não é novidade.
Eu entendo também que, talvez ideologicamente, sejam partidos muito diferentes, mas a composição no Estado de Mato Grosso é uma composição muito factível de acontecer, na minha opinião. Não só com o MDB, mas com os demais partidos porque nós já andamos todos coligados em um passado não tão distante. (...) Então, nós já caminhamos todos juntos, eu não vejo nenhuma dificuldade disso acontecer novamente.
Presidente do diretório do MDB em Cuiabá, o advogado Francisco Faiad já disse que vai se empenhar para que o partido não se aproxime de ideais ou de siglas alinhadas à direita.
Minha posição dentro do partido é conhecida, mas eu vou reafirmar minha posição dentro do partido de não concordar com a guinada à direita (...). Eu sou dessa época que o MDB lutava contra a Arena, lutava contra a direita. Eu continuo com a mesma posição, não mudei. (...) É uma posição que alguns dirigentes de Mato Grosso estão tomando. Eu digo que nacionalmente não é essa a posição do MDB, até porque nós temos hoje vários ministros dentro do governo Lula e eu tenho certeza que o MDB, principalmente do Nordeste, não vai concordar com essa posição.
Janaina, que é nova presidente do diretório estadual da sigla, pontuou, porém, que este assunto não será tratado pelo diretório municipal. Isso é uma pauta que a estadual vai ter que conduzir. Obviamente que o Faiad tem direito a dar opinião, especialmente se tratando aqui de Cuiabá. Mas isso vai para análise de todo o diretório e o diretório vai tomar a decisão.
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