deu em a gazeta 08.05.2023 | 08h29

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Divulgação
Depois de um processo conturbado na escolha da nova composição estadual, o União Brasil ainda tem pendências a serem resolvidas entre seus integrantes. Assim como na divergência passada, a bancada estadual do partido tem pedido mais diálogo à presidência da agremiação nas discussões dos diretórios municipais. Além disso, os parlamentares pedem que o presidente licenciado da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, seja o candidato da agremiação à Prefeitura de Cuiabá e até cogitam deixar a sigla caso o governador Mauro Mendes opte por Fábio Garcia.
A informação é do secretário-geral do partido e líder do governador na Assembleia Legislativa (ALMT), Dilmar Dal Bosco. O parlamentar explica que a continuidade dos quatro deputados estaduais na legenda vai depender, entre outros fatores, das eleições municipais em Cuiabá. Ele explicou à reportagem do Jornal A Gazeta que, se o União decidir lançar Garcia para se candidatar a ser o novo mandatário do Palácio Alencastro, é iminente a saída da bancada estadual.
“Nós conversamos sobre isso [Botelho sair do partido]. Está claro que os quatro deputados conversaram sobre isso. O nosso projeto é a précandidatura do Botelho. Se o Botelho não tiver espaço no União Brasil, não tem outro caminho. Isso todo mundo sabe, o partido sabe. Eu acho que é a vez do Botelho ser candidato. Nós temos esse projeto. Eu acho que o governo poderia apoiar Botelho, porque ainda abriria uma vaga para Gilberto [Figueiredo] assumir como deputado estadual”, afirmou Dilmar.
Hoje, o União Brasil, ao lado do PSB e MDB, possui a maior bancada da ALMT. Ao todo, são quatro cadeiras para os três partidos. A insatisfação dos parlamentares movimentou os bastidores políticos do partido nas últimas semanas. O movimento ainda teria o apoio do senador Jayme Campos.
Diante da insatisfação pública, Júlio, Botelho e Jayme receberam um convite para deixar a atual sigla para comandarem o “Mais Brasil”, que surgiria da fusão entre PTB e Patriotas.
“Sobre o Mais Brasil, não está nada descartado de que tenha esse novo partido. Esse novo partido vai de um jeito ou de outro formalizado em Mato Grosso. Então, ele vai existir, alguém vai comandar. Foi oferecido a mim, foi oferecido ao Júlio, ao Botelho, foi oferecido aos nossos quatro deputados estaduais. Até então está tudo acertado a permanência no União Brasil”, disse Dilmar.
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