4X1 NO STF 11.09.2025 | 17h36
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Assessoria
"Perseguição", "injustiça" e "vingança" foram algumas das definições de bolsonaristas sobre a condenação de Jair Bolsonaro (PL) pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (11). A condenação veio no final da tarde, assim que o ministro Cristino Zanin deu o voto logo em seguida da ministra Carmem Lúcia. Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino já tinham votado pela condenação do ex-presidente e de mais 7 aliados na trama golpista.
O deputado José Medeiros (PL), liderança do bolsonarismo na Câmara Federal, disse não estar surpreso com a decisão e chamou a condenação de "perseguição política" e uma "vergonha histórica".
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"O maior líder político do país foi deixado inelegível por um motivo que até hoje ninguém entendeu e o povo agora aguarda um áudio sequer ou algo que caracteriza uma ordem de Bolsonaro para qualquer ato antidemocrático", contestou o deputado.
Medeiros alegou que a anistia é o "último suspiro da democracia no Brasil". A expectativa, segundo ele, é votar a pauta na próxima semana, no Congresso Nacional.
O deputado Nelson Barbudo (PL) também criticou o entendimento do STF. O parlamentar acusou Moraes de ser parcial no processo e endossou o argumento de Medeiros de perseguição contra Bolsonaro.
"Bolsonaro está sendo condenado com base em vingança e ódio por ele", disse Barbudo nas redes sociais, em uma publicação que mostra Alexandre de Moraes comentando um discurso de Bolsonaro, feito em dezembro de 2021, chamando o ministro de "canalha".
Bolsonarista convicto, o vereador Rafael Ranalli (PL) foi outro a criticar o julgamento. Segundo ele, a Suprema Corte "ignorou provas e passou por cima da Constituição".
"O STF decide: falar virou crime, Bolsonaro condenado por ‘pensar diferente’", disse o vereador.
Na última quarta-feira (10), bolsonaristas do estado elogiaram em coro o voto do ministro Luiz Fux para absolver Bolsonaro.
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