Com escolas em situação precária, Abilio avalia adiar início das aulas em Cuiabá

Em entrevista na tarde desta sexta-feira (31), o prefeito Abilio Brunini (PL) disse que avalia a possibilidade de adiar o início do ano letivo da rede municipal de ensino em uma semana. Isso porque, segundo ele, várias unidades estão com problemas estruturais, como destelhamento, instalações elétricas oferecendo risco, danos causados por chuvas, entre outros. Abilio afirmou que a antiga gestão não havia dado início à manutenção nas escolas. A definição sobre o adiamento ocorrerá em reunião no sábado (01).

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De acordo com Abilio, quando assumiu a gestão da Prefeitura de Cuiabá, verificou que o antigo prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), não havia firmado contratos com empresas e, por isso, não foram iniciados os trabalhos de manutenção nas escolas. Segundo o atual gestor, isso deveria ter ocorrido logo após o fim do ano letivo, ainda em dezembro.

“Telhados caindo, forros que estão abertos, instalações elétricas correndo risco de [mau] funcionamento, ar condicionado não funcionando, além de muitos e muitos estragos que a chuva também fez em várias escolas”, pontuou Abilio.

Segundo o prefeito, já foi iniciado um mutirão de limpeza e manutenção e o Município está se mobilizando para realizar uma contratação especial, contudo, isso tem que ocorrer conforme as normas.

Abilio afirmou que a Secretaria Municipal de Educação já tem “quase todas as condições necessárias” para dar início às aulas no próximo dia 3, pois conseguiu fazer algumas contratações e providencia os materiais de limpeza. Contudo, ainda existem problemas.

“Há possibilidade de adiar o início das aulas para o dia 10. Não é algo que eu queria, por mim, as aulas deveriam começar no dia 3 e estamos fazendo (...) tudo que a gente pode para ela começar no dia 3. (...) Nós vamos já entrar em contato com o Ministério Público Estadual, com o Conselho Municipal de Educação e vamos buscar uma reunião emergencial com eles, apresentando o relatório diagnóstico de como estão as escolas municipais, para saber se é possível a gente adiar mais uma semana, para que as aulas possam iniciar com segurança”, explicou.

O chefe do Executivo municipal esclareceu que esta semana de adiamento não seria suficiente para resolver todos os problemas estruturais, mas basta para que o essencial seja providenciado.