AGORA NO PSD 25.11.2025 | 09h30

fred.moraes@gazetadigital.com.br
João Vieira/ GD
Pré-candidata ao governo de Mato Grosso pelo Partido Social Democrático (PSD), a médica Natasha Slhessarenko afirma que não acredita repetir, em 2025, o cenário de boicote interno que a impediu de disputar o Senado, como em 2022 dentro do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Agora em outra sigla, a filha de Serys Slhessarenko garante que o ambiente político mudou e que está construída em bases mais sólidas.
Em entrevista à imprensa, a médica não nega que enquanto projetava ser candidata lembrou dos momentos amargos em seu antigo partido, mas acredita que por estar em uma nova sigla e agora busca apoio popular, além do político, evitando que seja 'fritada'.
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“É isso que a gente tem feito, conversado com as bases, conversado com vários partidos, conversado com várias lideranças, para que realmente essa situação não se coloque. E eu estou num outro partido, com outro presidente regional. Quer dizer, as coisas estão completamente diferentes do que foram daquela primeira vez”, afirma.
A médica reforça que sua pré-candidatura está baseada em pautas que, segundo ela, refletem “urgências reais” da população. Natasha critica o atual governo e diz que Mato Grosso vive crises estruturais, especialmente na saúde e na segurança pública.
“Eu estou me colocando como uma candidata que defende o que é importante para a sociedade. Nós estamos com a saúde em frangalhos, a nossa saúde está na UTI. Eu, como médica e empresária da saúde, sei o que a gente pode fazer. A nossa segurança pública está em frangalhos. É inadmissível que mais de 50 mulheres tenham sido assassinadas nesse estado”, continua.
A pré-candidata também rebate o discurso de que a situação do estado está sob controle. Natasha critica que em diversos setores, o governo estadual peca na condução, por privilegiar debates ideológicos, como saúde e educação. “E o nosso governador falando que está tudo certo… não está. Temos problemas graves, estruturais. Essa questão de direita e esquerda não tem que estar na pauta do governo estadual. É preciso discutir os problemas reais do cidadão mato-grossense.”
Vice ainda indefinido
Questionada sobre quem deve compor sua chapa, Natasha afirmou que ainda é cedo para anunciar nomes, mas adiantou o perfil desejado.
“Com certeza alguém que pense Mato Grosso por inteiro, Mato Grosso para todos e um estado mais inclusivo.”
O passado com o PSB
Natasha disputaria o Senado em 2022 pelo PSB, mas acabou deixando a corrida após perder o apoio da direção regional, então comandada pelo deputado estadual Max Russi.
Na época, a sigla havia anunciado apoio à pré-candidatura da médica, mas acabou aderindo ao projeto de reeleição do governador Mauro Mendes (União Brasil) e do senador Wellington Fagundes (PL). Natasha afirmou, à época, ter recebido um telefonema do atual vice-presidente, Geraldo Alckmin, pedindo que ela recuasse para ser suplente de Neri Geller (PP), o que não se concretizou.
A retirada da candidatura era esperada, e ela chegou a cogitar disputar vaga na Assembleia Legislativa, mas acabou fora da eleição.
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