Emanuel faz parte de quadrilha e mente sobre candidatura ao governo, diz Mauro

Após negar que tenha fechado acordo para ter Wellington Fagundes (PL) na sua chapa à reeleição, o governador Mauro Mendes (União) ironizou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que apontou uma possível 'traição' do chefe do Paiaguás com o deputado federal Neri Geller (PP), que também é pré-candidato ao Senado.  

"Ele entende bem de corrupção e a traição dele anda bem pertinho dele", disse Mauro Mendes nesta sexta-feira (11) durante a entrega da reforma da Ager em Cuiabá.  

Mendes aproveitou para chancelar as declarações do presidente interino do União Brasil no Estado, Fábio Garcia, de que Emanuel liderava uma 'organização criminosa'.  

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“O Fábio fez uma frase muito interessante (...) na prefeitura teve sete secretários afastados por corrupção. Uma pessoa praticando um crime é uma coisa, duas é outra, mais de quatro pessoas praticando um crime o que é? Quadrilha”, disse o governador. 

Já sobre uma eventual candidatura de Emanuel Pinheiro ao governo, Mendes afirmou que se trata de uma 'mentira' e que acredita que ele não deixará o Palácio Alencastro. "Isso é uma mentira do prefeito. E eu não vou ficar comentando mentiras. Vamos esperar então passar o período. Vamos ver se ele está falando a verdade ou se estava mentindo", pontuou.  

Apesar de afirmar que não acredita na candidatura de Emanuel Pinheiro, o Palácio Paiaguás tem escalado alguns nomes para criticar o prefeito.  Além de Fábio Garcia, que no memso dia do anúnciou atacou Emanuel, chefe do Escritório de Representatividade de Mato Grosso em Brasília, Aécio Rodrigues (União), também saiu fazendo diversas críticas ao prefeito da capital.  

Nos bastidores, essas reações e a aproximação de Mauro com o PL, através do presidente da sigla, Valdemar da Costa Neto, foi interpretada como uma tentativa de anular qualquer possibilidade de Emanuel se tornar uma opção do presidente Jair Bolsonaro (PL) para fazer o seu palanque no Estado.  

Emanuel Pinheiro anunciou que tirará férias por 14 dias para consultar seu grupo político e suas bases para avaliar uma candidatura ou não ao governo.