Estudo de mobilidade será contratado para atender bairros desassistidos em VG

A prefeita de Várzea Grande Flávia Moretti (PL) anunciou que pretende realizar, até o final de julho, a contratação do plano de mobilidade urbana da cidade, visto por ela como necessário para modular o novo contrato de licitação ou concessão privada do transporte coletivo. Segundo a gestora, é preciso novos estudos, pois, em sua avaliação, não se pode pensar a concessão do transporte coletivo no modelo atual das linhas de ônibus.

“Eu posso fazer a concessão a qualquer momento. Só que não adianta fazer uma licitação. Estou em tratativa inclusive com o Ministério Público, porque se eu fizer hoje, eu não tenho as linhas de ônibus traçadas, uma modelagem nova para o tamanho que Várzea Grande cresceu nos últimos 20 anos. Então, tem que traçar de forma técnica, com o plano de mobilidade feito de forma técnica, por engenheiros”, declarou em coletiva à imprensa na segunda-feira (30).

A prefeita citou que regiões da cidade estão desassistidas e o plano de mobilidade urbana deve promover um diagnóstico, baseado na população atual, como deve ser feito o melhoramento das vias para traçar a modelagem titular.

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Referente a repercussão negativa que o aumento do valor da passagem de ônibus intermunicipal teve entre os usuários, Flávia comentou que a procuradoria do município tem estudado o que pode ser feito junto ao governo do Estado e Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager) para verificar o instrumento legal para um posicionamento da prefeitura, já que a decisão não partiu do município.

Ela ainda mencionou que esteve na última semana na Secretária de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e soube que está em fase conclusão o projeto do terminal do Bus Rapid Transit (BRT), próximo ao aeroporto e que o terminal André Maggi deve ser mudado para lá. Nesse sentido, a gestora informou que o terminal não tem previsão de reforma, mas que será mantido “limpo e adequado” até sua desativação.

A prefeita reclamou das obras do BRT, que têm “amarrado” algumas decisões quanto ao plano de mobilidade urbana, mas que já está decidida quanto a remodelagem.