Faiad diz que candidato do governo 'não assusta' em Cuiabá

O MDB faz sua convenção para oficializar o nome do empresário Domingos Kennedy como candidato à Prefeitura de Cuiabá, na manhã deste sábado (27) e ele segue sem um vice. A chapa completa só será anunciada ao fim do prazo, em 5 de agosto. Criticado por ser um “estreante” contra políticos já conhecidos e um deles apoiado pelo governador, o presidente do partido, Francisco Faiad, afirma que isso não preocupa. “Há muitos anos o governador não elege um prefeito na Capital”, disse.

Como há havia comentado essa semana, o grupo deixará para os últimos instantes a definição do vice de Kennedy. Há nomes estudados e até a tentativa de demover o candidato Victório Galli da ideia de ser prefeito para engajar como vice.

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“Vamos definir o vice até 5 de agosto, que é a data limite. Estamos conversando com outros partidos, além do PDT que já está aqui e fechou conosco. Outros partidos querem vir somar com o MDB”, cravou o presidente.

Segundo ele, além do PDT, a sigla dialoga com o DC e o Novo para unir forças e ganhar o Palácio Alencastro. A definição do nome terá como base o “consenso e união entre os partidos”.

Questionado sobre a vantagem que um candidato apoiado pelo governador Mauro Mendes (União) teria em relação aos outros nomes, Faiad amenizou e disse que isso não preocupa.

“Há muitos anos o governador não elege um prefeito na capital. Isso não nos assusta. Queremos rodar Cuiabá e mostrar o empresário que deu certo, que entende de gestão e irá contribuir muito com Cuiabá”, argumentou.

Desde o começo das articulações para campanha a sua sucessão, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse que não iria participar efetivamente das articulações e que seu foco é terminar bem a gestão cuiabana. Há também o ponto de que o prefeito “não anda tão bem” diante do eleitor, por conta do caos na saúde, intervenção e 20 operações policiais que apuram variadas irregularidades nas pastas do Município.

“Ele não entrará na campanha. Estará aqui como filiado e prefeito, mas não entrará na campanha. Ele quer terminar sua gestão bem. Há criticas pontuais quanto a gestão Emanuel, mas também muitas coisas boas. Essas vamos serão mostrados na campanha. Claro que essa não será um trabalho de defesa de Emanuel, mas de apoio à gestão”, asseverou o presidente do grupo.