ALVO DA PF E DA PJC 05.09.2025 | 09h42
fred.moraes@gazetadigital.com.br
João Vieira
Retornando aos trabalhos na última quinta-feira (04), o vereador Chico 2000 (PL), afirma que não teme ser alvo de uma eventual Comissão Processante (CP) dentro da Casa de Leis e ter seu mandato cassado, diante das duas operações que aparece como alvo na Polícia Judiciária Civil (PJC), por um suposto esquema de propinas em cima de obras públicas, e na Polícia Federal (PF), por compra de votos.
A própria decisão do desembargador Juvenal Pereira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que autorizou o retorno do vereador, inclusive sugeriu que a Câmara de Vereadores de Cuiabá instaure uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a atuação dos dois parlamentares.
Em entrevista à imprensa, o vereador garante lisura diante das acusações, por isso não preocupa com a eventual cassação, e garante ainda que não irá buscar nenhum colega de parlamentar tentando barrar a comissão processante.
“Vereadores agem de acordo com as suas consciências, né? Mas, não temo uma comissão processante. Eu aprendi que quem não deve, não teme. Se, a Câmara entender que deva fazer, faça, coloque no plenário. Eu só quero ter o direito ao contraditório, sempre que necessário. É uma decisão dos outros 26 vereadores. Eu não vou pedir para não fazerem ou fazerem. O vereador tem que decidir”, disparou Chico.
Sem entrar em detalhes sobre sua opinião quanto à operação da Polícia Civil, Chico direciona críticas ao autor da denúncia, João Jorge, chamando-o de "canalha" e classificando a denúncia como "covardia". Chico 2000 afirma que a denúncia foi baseada em documentos e capturas de tela forjados, e ainda questiona a credibilidade do denunciante, referindo-se a ele como alguém com uma extensa ficha criminal e que ele mesmo desconhece.
Chico retratam as operações como ações políticas injustas e exageradas, motivadas por uma denúncia falsa e conduzidas por alguém de má-fé, e que a polícia não encontrou provas contra ele.
“O cara que apresentou uma denúncia em cima de documentos forjados, em cima de prints que ele escolheu. Um cara que tem a capivara que tem, responde processos criminais nas mais diversas qualificações, muita covardia. Desconheço motivos que levaram ele a denunciar, eu sequer conheço o denunciante, um canalha”, disparou.
Chico não entra em detalhes sobre a primeira operação, mencionando apenas que a segunda ocorreu 10 dias depois. No entanto, é possível inferir que a primeira operação também foi conduzida pela Polícia Federal e tinha o objetivo de investigar alguma suspeita.
“Essa operação se deu 10 dias após a primeira operação, levaram dois aparelhos celulares, o antigo e o novo que eu tinha comprado. Foi uma surpresa. Bateram a minha porta às 6h, a Polícia Federal. Reviraram e procuraram o que quiseram, mas não encontraram nada. Um absurdo, um show de pirotecnia. Fizeram busca e apreensão sete meses após a eleição, acharam que iriam encontrar algum indício. É uma covardia, a operação em si foi um exagero. Isso foi para inglês ver. Vão morrer de apurar, não comprei voto”, concluiu.
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