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'POTÊNCIA' E 'MANOBRA' 10.12.2025 | 13h09

Lideranças divergem sobre indicação de filho de Bolsonaro à presidência

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Fred Moraes e Allan Mesquita

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução/ GD

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A oficialização do nome do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como pré-candidato à presidência da República, anunciada no fim de semana pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, gerou reações variadas entre lideranças políticas de Mato Grosso. O movimento, que surpreendeu parte da direita e contrariou expectativas de uma candidatura mais ampla, desencadeou análises distintas sobre o impacto da escolha.

 

Deputados estaduais de Mato Grosso divergiram quanto ao nome do filho de Bolsonaro para enfrentar Lula no ano que vem.

Leia também - Único voto contrário, deputado diz que 'dosimetria' enfraquece a democracia

 

Na presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o deputado Max Russi (PSB) adotou uma visão mais pragmática. Ele classificou Flávio como um nome relevante e acredita que a candidatura pode ganhar força dentro da direita.

 

“É um candidato da direita, uma candidatura importante. Eu acreditava que seria outra pessoa pelo PL, mas é um nome forte. O PL é um partido estruturado em Mato Grosso e essa candidatura tende a vir robusta”, avalia.

 

O deputado Júlio Campos (União Brasil) reconheceu que a decisão provocou um “sacolejo” no tabuleiro nacional. Para ele, apesar de Flávio ser um político “equilibrado”, sua falta de capilaridade nacional pode dificultar a consolidação da pré-candidatura.

 

“Houve um sacolejo no fim de semana, com a definição do presidente Bolsonaro de que o seu candidato será seu filho Flávio Bolsonaro. Ele é equilibrado, mas não tem ressonância nacional. A direita esperava que o escolhido fosse Tarcísio de Freitas. Havia consenso entre PL, Republicanos, União Brasil e Podemos para uma grande frente”, pondera.

 

Júlio considera possível que a indicação seja, neste momento, uma carta de negociação do PL e do grupo bolsonarista.

“Talvez seja uma candidatura provisória para fazer negociações. Mas ainda é cedo. Vamos aguardar.”

 

Na oposição, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) avalia o anúncio como uma manobra política do núcleo bolsonarista para influenciar votações no Congresso.

 

“As movimentações da extrema-direita são ruins e nocivas à democracia. O lançamento da pré-candidatura do Flávio Bolsonaro é uma chantagem do clã Bolsonaro ao Centrão para aprovar a dosimetria e a anistia”, diz. 

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