APÓS OPERAÇÃO 09.02.2023 | 18h46
khayo@gazetadigital.com.br
Marcos Vergueiro/Secom-MT
Governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que a prefeitura de Cuiabá poderia ser citada no "Guinness book" - publicação que consagrada recordes - por conta dos sucessivos escândalos de corrupção dos quais é alvo.
Apontamento do governador foi feito em ato de posse do novo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Deosdete Cruz, realizado no início da noite desta quinta-feira (9).
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Mendes foi questionado sobre a operação que resultou na prisão do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues. Em resposta, o governador afirmou que o recente escândalo envolvendo a pasta não o surpreende.
Chefe do Palácio Paiaguás emendou ainda dizendo que o Brasil nunca registrou uma gestão com tantos agentes políticos presos ou afastados, o que seria resultado da "roubalheira" na prefeitura.
"Roubalheira que continua explodindo. Isso é lamentável, mas não é novidade para mim. A prefeitura de Cuiabá é a mais corrupta da história talvez do Brasil", disse.
"Eu nunca ouvi dizer que uma única gestão tivesse tanta gente presa e afastada por escândalo de corrupção. Tem que chamar o Guinness Book para dar o prêmio recordista de corrupção para a prefeitura de Cuiabá", emendou.
Operação Hypnos
A investigação é fruto de uma auditoria da Controladoria-Geral do Estado, que apontou indícios de desvio de dinheiro na Empresa Cuiabana de Saúde.
Depois disso, foram constatadas várias irregularidades em pagamentos, chegando ao montante de R$ 1 milhão. Segundo a polícia, tudo indica que o dinheiro foi desviado dos cofres da Saúde de Cuiabá e direcionado de forma indevida durante a pandemia da covid-19.
A apuração aponta, em tese, que foram autorizados pagamentos sem as devidas formalidades para uma empresa que seria composta por pessoas que não teriam condições de administrá-las.
Consta ainda que as empresas não tinham sede física ou local informado. As evidências demonstram que se trata de uma empresa fantasma e os sócios seriam laranjas.
Os indícios sugerem ainda que os pagamentos se referem à aquisição de medicamentos que não possuem, a princípio, comprovação de ingresso na farmácia da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Isso levanta suspeitas de que esses medicamentos, de fato, nunca teriam chegado a dar entrada no estoque da ECSP.
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