racha na base aliada 12.07.2022 | 15h16
allan@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
Senador licenciado Jayme Campos (União Brasil) reagiu à decisão do deputado federal Neri Geller (PP), que está optando por deixar a aliança com o governador Mauro Mendes (União) para seguir com uma articulação com a esquerda na disputa ao Senado Federal.
Em entrevista ao nesta segunda-feira (11), Jayme pontuou que a questão poderia ser solucionada de uma maneira diferente e enfatizou que o grupo político em nenhum momento ‘tirou o espaço’ do congressista nas articulações.
“A gente não está cassando o espaço dele. É um direito dele, mais ainda há espaço para ele vir compor. Eu acho que isso ainda tem muita conversa, não se pode tomar nenhuma decisão de forma isolada. Eu imagino que tem que prevalecer o bom senso”, disse por telefone.
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As declarações ocorrem após Neri selar compromisso com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para construir um projeto de oposição ao governo junto à federação, formada pelo PT, PV e PC do B.
A articulação garante apoio do grupo a sua candidatura ao Senado Federal, incluindo a benção municipalista de Emanuel, que articula a primeira suplência da chapa de Neri a sua esposa, a primeira-dama Márcia Pinheiro.
Toda a movimentação aconteceu diante da aproximação do governador com o Partido Liberal (PL), que tem como candidato no Estado o senador Wellington Fagundes. Apesar das sinalizações que o Neri já vinha sendo preterido, Jayme afirmou que o congressista poderia ter seguido outro caminho nas conversações.
“É direito de qualquer um caçar o seu caminho. Todavia, na minha visão ainda tem muito tempo para aguardar até as convenções. Eu não vejo nenhuma dificuldade de fazer uma composição no corpo do nosso grupo político”, disse.
Diante do iminente racha no grupo político do governador, Jayme ainda pontuou que a é possível manter os partidos unidos, acomodando a candidatura de todos os aliados.
“Na política você não pode perder nada. A política é a arte de somar, quanto mais forte melhor. O Mauro tem mostrado nas conversações com esses partidos, que possivelmente vão fazer parte da aliança dele, que ele está abeto ao diálogo. Agora tem alguns determinado pontos que não é o governador que vai resolver, são os partidos que estão sentados a mesa”, finalizou.
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