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Cuiabá, Quarta-feira 15/10/2025

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ÚNICO VOTO CONTRÁRIO 15.10.2025 | 09h18

'O que vai fazer em país comunista?', questiona Dídimo sobre viagem internacional de Abilio e colegas

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Fred Moraes/ GD

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Único voto contrário para a autorização da viagem internacional do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), junto aos vereadores Demilson Nogueira (Progressistas) e Eduardo Magalhães (Republicanos) em eventos oficiais na China e nos Emirados Árabes, o vereador Dídimo Vovô ironizou o desejo do liberal em participar das agendas de países ‘comunistas’. A Câmara Municipal aprovou a proposta na sessão desta terça-feira (14), com 21 votos favoráveis e apenas o dele em oposição.


Em tom crítico e irônico, Dídimo questionou o real propósito da missão internacional e o preparo do prefeito. “A situação que o município de Cuiabá se encontra é caótica. O prefeito diz que não busca recursos federais por ser esquerdista — o que ele vai fazer em dois países esquerdistas?”, provocou.


O parlamentar afirmou que a cidade vive uma crise financeira e que o prefeito deveria priorizar a busca de soluções locais, em vez de investir tempo e dinheiro em viagens. “Estamos prestes a entrar num momento de calamidade financeira. Ele precisava estar focado em representar a população e mostrar trabalho. Vai toda semana a Brasília e não temos resultados plausíveis dessas viagens”, disse.


Dídimo ainda cobrou transparência sobre os custos e os objetivos da missão, defendendo que o momento é de contenção de gastos. “Sou totalmente contra a viagem internacional tanto dele quanto dos demais vereadores. O momento agora é para economizar. Os vereadores deveriam dizer de onde surgiu o convite e quais serviços vão prestar”, afirmou.


Na justificativa, o vereador revelou ainda uma reunião entre Abilio e a deputada federal Coronel Fernanda, líder da bancada federal de Mato Grosso, em que o prefeito teria admitido não conseguir apresentar projetos para captar recursos. “A coronel disse que só liberaria verba mediante projetos, e ele respondeu que não tinha condições de fazer. Se não consegue fazer projeto para Cuiabá, vai conseguir trazer recursos da China?”, questionou.


Para Dídimo, porém, a viagem é precipitada e sem planejamento. “Ele precisa organizar a casa primeiro. Cuiabá está desorganizada. Essa viagem deveria ser amplamente discutida, com justificativas claras. O município precisa de gestão, não de turismo político”, concluiu.

 

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