Pastor Marcos Ritela diz sofrer boicote político

Após ter o seu projeto de eleição majoritária à Prefeitura de Cuiabá na eleição deste ano pelo PRD, o pastor Marcos Ritela afirma que sofre boicote de grupos políticos que tentam impedir sua candidatura ao Palácio Alencastro. Segundo ele, o objetivo é evitar que ele se filie em um partido que permita ser candidato.

Nós estamos sendo boicotados por todos os lados. Parte da direita não quer a nossa candidatura, assim como as forças dominantes deste Estado. É só eu conversar com um partido, que chegam e atrapalham as articulações, disse Ritela em conversa com A Gazeta.

Apesar da dificuldade, Ritela garante que dialoga com 3 siglas que manterá em sigilo até o dia 5 de abril, quando se encerra o prazo de filiação partidária para quem quer concorrer nas eleições de 2024.

Após deixar o PRD, Ritela garante que tem apoio de lideranças para enfrentar as urnas na capital. O antigo grupo do PTB continua comigo, o ex-deputado Victório Galli. O Antônio Galvan também estamos conversando para garantir o apoio, explica. Contudo, ele confirma que perdeu o apoio do vereador Kássio Coelho, que confirmou que apoiará o deputado Eduardo Botelho (União).

Já em relação às críticas do deputado federal Abilio Brunini (PL), que também concorrerá à prefeitura, o pastor alega que esse é dos seus menores problemas, mas que não recuará da candidatura para apoiar Abilio.

Nós mantemos nossa candidatura. E quem tem que recuar é o Abilio. Todo mundo conhece as bobagens que ele fala. Ele terá que recuar, afirmou.

Igreja Neutra

Questionado se sua base religiosa definirá apoio à sua candidatura, Marcos Ritela afirmou que a tendência é que a igreja permaneça neutra na disputa em Cuiabá.

A Igreja evangélica apresenta suas diretrizes, defendendo que os fiéis votem nos candidatos com características que defendemos. Mas cravar apoio não. Então eu Abilio teremos apoio da igreja. Não haverá a escolha de um ou outro nome, revelou.

Pastor Marcos Ritela disputou em 2022 o cargo de governador, terminando em terceiro lugar, com teve 233.543 votos, o que equivale 14,34%. (PR)

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta