Reunião do União Brasil apresenta nomes para AL, mas mantém candidatura de Jayme ‘morna’

Políticos do União Brasil se reuniram na sede do partido, na noite de segunda-feira (6), em Cuiabá, para darem início às tratativas para 2026, buscando o fortalecimento do partido, que segue na liderança de filiados e prefeituras. Apesar da presença de deputados e vereadores, o encontro avançou timidamente já que o principal gargalo do grupo não foi solucionado: a candidatura de Jayme Campos.

Conforme apurado pelo GD, no encontro foi discutido o levante de pelo menos 16 nomes, entre filiados e nomes externos, para disputar a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), tentando manter a liderança do partido diante das cadeiras do parlamento. Nessa legislatura, quatro nomes conseguiram se eleger pela sigla.

Ficou determinado que o prazo máximo para definição do futuro do senador Jayme Campos, referente a sua candidatura a governo, ou eventual reeleição pelo Senado, apenas em março do ano que vem, quando as ‘cartas políticas’ estarão mais claras.

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O presidente estadual da agremiação, Mauro Mendes, chegou na reunião já por volta das 21h, quando boa parte dos presentes já haviam se ausentado. Apenas o deputado Eduardo Botelho se encontrava na sede, repassando o que foi acordo.

Como alternativa, o governador pediu uma nova agenda com o secretário-geral do partido, Dilmar dal Bosco para alinharem candidaturas.

Essa foi a segunda reunião marcada pelo grupo neste ano, tentando iniciar discussões políticas para o ano que vem. Em junho, a executiva estadual organizou um encontro, mas por conflito de agendas, o governador não conseguiu participar inteiramente do encontro, assim como os irmãos Júlio e Jayme Campos, que deixaram a reunião antes da chegada de Mendes.

Na ocasião, estavam presentes o Clã Campos, Coronel Assis, Gisela Simona e Fábio Garcia.

O União Brasil em Mato Grosso foi o partido que mais elegeu prefeitos nas eleições no Estado. A sigla considerada Centro Direita conseguiu fazer 60 prefeitos. Em segundo lugar surge o Partido Liberal, regido pelo ex-vereador rondonopolitano Anânias Filho, com 22 prefeituras. Por fim, o MDB, tocado por Carlos Bezerra, elegeu 17 prefeitos.