bolsonaro 'perseguido' 01.12.2025 | 07h23

redacao@gazetadigital.com.br
Mariana Lenz/GD
O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) disse, na última quarta-feira (26), que o brasileiro quer um político de direita menos radical para as eleições presidenciais do próximo ano. A fala aconteceu durante coletiva de imprensa em uma churrascaria de Cuiabá.
Zema afirmou que a direita se organiza considerando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso desde o dia 24 de novembro na Superintendência da Polícia Federal, está fora da disputa.
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“A presença dele [Bolsonaro], com toda certeza, agregaria, mas nós já temos trabalhado com esse cenário que ele não estará presente [nas eleições de 2026]. Eu percebo também que o brasileiro, de um modo geral, quer políticos de direita com menos extremos, com menos radicalismo”, argumentou.
Ao mesmo tempo, em que colocou as alternativas da direita como “menos extremistas” em relação à Bolsonaro, Zema reconheceu a importância do ex-presidente e classificou a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como uma “perseguição”.
“Ele [Bolsonaro] é sem dúvida o maior nome da direita no Brasil, quem resgatou, levantou a direita e está sendo claramente, como eu tenho dito muitas e muitas vezes, perseguido, porque é justamente essa grande figura da direita”, disse.
O governador mineiro está em Mato Grosso em razão do 3º Congresso Cerealista Brasileiro, que acontece entre 26 e 28 de novembro, e terá ainda a presença de outros 9 governadores, entre eles o paulista Tarcísio de Freitas, possível candidato à presidência em 2026.
'Empresário deve focar no resultado'
Questionado sobre a manifestação de políticos e empresários de Mato Grosso, que incentivaram a demissão de funcionários que se manifestaram a favor da prisão de Bolsonaro, Zema defendeu que a posição política do trabalhador nada tem a ver com a empresa.
“Eu administrei por muitos anos uma empresa que hoje tem mais de 5 mil funcionários. Eu olhava o desempenho do funcionário. Se ele era do partido A, B, C ou D, para mim pouco importava. Eu acho que o empresário deveria olhar, focar no resultado da sua empresa e estamos numa democracia, todos têm a liberdade de se expressar”, opinou.
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