Publicidade

Cuiabá, Terça-feira 09/09/2025

Política Nacional - A | + A

'Quem ouve mais erra menos' 08.06.2025 | 08h00

Alckmin vê acordo para IOF ‘encaminhado’ e reforça meta de cumprir arcabouço fiscal

Facebook Print google plus

Cadu Gomes / VPR

Cadu Gomes / VPR

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou neste sábado (7) que o acordo para ajustes no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) está “encaminhado”. “Quero destacar a prova de amadurecimento: ouvir, dialogar e resolver. Quem ouve mais erra menos”, disse, durante agenda em Santa Maria (RS).

 

Alckmin também reforçou o compromisso do governo com o cumprimento do arcabouço fiscal. “O objetivo do governo é cumprir o arcabouço fiscal. Déficit zero. Isso é importante porque evita inflação, evita aumento do endividamento, mostra responsabilidade fiscal. Essa é a boa política do ponto de vista econômico: não gastar mais do que se arrecada”, afirmou.


As alterações no IOF são atualmente o centro de um impasse entre o Executivo e o Legislativo. O governo editou um decreto para ampliar a arrecadação e viabilizar o cumprimento da meta fiscal de 2025. A estimativa inicial era de que as mudanças no imposto gerassem pelo menos R$ 18 bilhões em receitas ainda neste ano.

 

Leia mais - Saiba como serão os interrogatórios de Bolsonaro e outros 7 no STF

 

 

 

Anunciada em 22 de maio, a medida foi parcialmente revista no dia seguinte, após forte reação do mercado e críticas de parlamentares. O Ministério da Fazenda recuou e revogou parte das alterações.

 

Haddad, Motta e Alcolumbre


Alckmin também destacou que a solução ideal para o equilíbrio fiscal deve passar por duas frentes: aumento da arrecadação com eficiência e controle de gastos públicos.

“Essas são as propostas que o Ministério da Fazenda e o ministro Haddad, orientado pelo presidente Lula, levarão aos presidentes da Câmara e do Senado e aos líderes dos partidos”, completou.

 

Neste domingo (8), os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União–AP), devem se reunir com o ministro Fernando Haddad na Residência Oficial da Câmara para discutir as alternativas fiscais ao decreto que elevou as alíquotas do IOF.

 

Entre as propostas em discussão estão:

 

- Revisão de benefícios tributários, sem favorecer setores específicos;
- Leilão de excedentes de petróleo;
- Controle no crescimento da concessão do BPC (Benefício de Prestação Continuada), preservando os direitos dos beneficiários;
- Uso de dividendos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social);
- Revisão das regras de crescimento mínimo para saúde e educação, alinhadas ao novo arcabouço fiscal.


A reunião contará com a presença de líderes partidários das duas Casas. Na semana passada, o pacote foi apresentado por Haddad a Alcolumbre, Motta e ao presidente Lula. A expectativa é que, com o aval das lideranças, as propostas comecem a tramitar no Congresso nos próximos dias.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

Está em pauta no STF o pagamento de até 6 meses de pensão pelo INSS a vítimas de violência doméstica afastadas do trabalho. Você concorda com a medida?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Terça-feira, 09/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.