'confiança renovada' 27.08.2025 | 16h12
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na manhã desta quarta-feira (27) a recondução de Paulo Gonet ao comando da PGR (Procuradoria-Geral da República). A medida deve ser publicada no Diário Oficial e ainda precisa de confirmação do Senado.
Gonet ocupa o posto desde o fim de 2023. Na manhã desta quarta, ele esteve no Palácio do Planalto para conversar com Lula, embora o encontro não conste na agenda pública divulgada pela comunicação do governo.
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No começo desta tarde, o procurador agradeceu a recondução ao cargo e disse estar empenhado para continuar o trabalho realizado na PGR.
“Animado e confortado por essa demonstração de renovada confiança, renovo também eu o meu propósito de empenho e dedicação à causa da Justiça, ao Ministério Público e ao país”, disse.
A recondução de Gonet acontece a uma semana para o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados na ação que apura a trama golpista.
O procurador, inclusive, já sofreu sanções dos Estados Unidos devido a sua participação no caso. No começo de julho, o visto de Gonet foi revogado. Na ocasião, a ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) divulgou nota repudiando a medida.
A entidade classificou a revogação do visto como uma “ofensa à independência e à autonomia” do Ministério Público brasileiro e uma “inaceitável tentativa de intimidação de uma instituição nacional”.
“A revogação de seu visto representa não apenas um gesto desproporcional e incompatível com o histórico de atuação técnica do Procurador-Geral da República, mas também uma ofensa à independência e à autonomia de todo o Ministério Público brasileiro, uma inaceitável tentativa de intimidação de uma instituição nacional”, diz o texto da ANPR.
Julgamento núcleo 1
Os réus do grupo — conhecido como o “núcleo crucial” da trama golpista — são acusados de tentativa de golpe de Estado entre 2022 e 2023 e respondem por crimes cujas penas podem ultrapassar 40 anos de prisão.
O julgamento será na Primeira Turma do STF, presidida pelo ministro Cristiano Zanin, com relatoria do ministro Alexandre de Moraes. As sessões começam em 2 de setembro, mas o colegiado também reservou os dias 3, 9, 10 e 12 de setembro para julgar o caso.
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