decisão do ministro Fachin 06.09.2022 | 08h47
Reprodução/Facebook
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta terça-feira (6) a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender trechos de decretos que ampliam o acesso a armas e disse que vai ‘resolver a questão‘ depois das eleições de outubro. Ao tomar a medida ontem, o ministro afirmou que o início da campanha eleitoral ‘exaspera‘ o risco de violência política.
‘Zero. Não concordo em nada com o senhor Fachin‘, declarou o chefe do Executivo, em entrevista à Jovem Pan. ‘Acabando as eleições, a gente resolve a questão dos decretos em uma semana. Todo mundo tem que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Encerra por aqui o assunto dos decretos. Acabando as eleições, eu sendo reeleito, a gente resolve esse problema e outros problemas‘, emendou.
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Aliados de Bolsonaro criticaram a decisão de Fachin nas redes sociais. O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul, chegou a dizer que o Judiciário havia ‘extrapolado suas atribuições‘ e feito ‘ingerência indevida‘. ‘As liminares de hoje interferem em decisões já aprovadas pelos outros poderes, nos direitos de autodefesa e dos CACs. Liberdade não se negocia e absurdos como esses não podem continuar‘, escreveu Mourão ontem, no Twitter.
Imóveis
Ao se defender de críticas à compra de imóveis com dinheiro vivo por sua família, Bolsonaro disse que ‘só falta‘ realizarem operações contra seus parentes. ‘Tenho quase certeza que farão busca e apreensão na casa de parentes meus‘, disse o chefe do Executivo na entrevista.
O presidente voltou a defender os empresários que foram alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Os empresários em questão defendiam um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito para ocupar o Palácio do Planalto.
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