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urnas eletrônicas 21.05.2025 | 14h23

Bolsonaro sabia que não havia fraude nas urnas e tentou adiar relatório, diz ex-chefe da FAB

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Montagem sobre fotos de Marcelo Camargo/Agência Br

Montagem sobre fotos de Marcelo Camargo/Agência Br

O brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), afirmou nesta quarta-feira (21), em depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal), que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi informado de que não havia indícios de fraude nas urnas eletrônicas antes do segundo turno das eleições de 2022.

 

Ainda assim, teria pressionado pela postergação da divulgação do relatório das Forças Armadas que atestava a segurança do sistema.

 

“Sim, [Bolsonaro foi informado disso] através do ministro da Defesa. Além das reuniões que mencionei, o ministro da Defesa despachava sobre esse assunto”, declarou o brigadeiro, ao ser questionado se o ex-presidente sabia da ausência de fraudes no sistema eleitoral.

 

Leia também - Ex-comandante da FAB presta depoimento sobre trama golpista

 

Ao ser perguntado se Bolsonaro tentou interferir na divulgação do relatório, Baptista Júnior respondeu: “Sim. O relatório foi entregue no dia 9. Eu ouvi que sim [houve pressão para adiar a divulgação]. Certamente outras testemunhas poderão dar isso com mais precisão”.

 

As declarações foram dadas durante a fase de oitivas da ação penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado liderada por integrantes do governo Bolsonaro.

 

Quem é o brigadeiro
Baptista Júnior chefiou a instituição durante o governo de Jair Bolsonaro e está sendo ouvido como testemunha na ação que julga o chamado núcleo 1 de réus por tentativa de golpe de Estado.

 

Em videoconferência conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, o militar é testemunha de acusação, indicado pela PGR (procuradoria-Geral da República), e de defesa — apontado pelos advogados de Bolsonaro, do ex-comandante da Marinha Almir Garnier e do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, que também integram o núcleo 1 e são réus.

 

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Comentários

JOSE LUIZ MARAN - 22/05/2025

Só pessoas com Q.I. de Ameba são capazes de acreditar que alguém iria fraudar Milhares de urnas para fraudar uma eleição. Isso é humanamente impossível de se fazer sem deixar rastros. Agora o que não é confiável é a apuração, onde ficam isolados com um computador central, que esse sim poderia ser programado para determinado resultado e logo após ser novamente reprogramado.

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