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'não pode dar tratamento diferente' 21.08.2020 | 20h00

Deputada bolsonarista defende o fim da cota feminina nas candidaturas políticas

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Reprodução Twitter

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Aliada do presidente Jair Bolsonaro, a deputada Caroline de Toni (PSL-SC) apresentou no dia 14 um projeto de lei para acabar com a cota de 30% de mulheres que os partidos precisam cumprir na hora de lançar candidaturas para deputado ou vereador. Seu principal argumento é de que a legislação não pode dar tratamento diferente a um cidadão por seu gênero.

 

‘Se a maioria das mulheres não se interessa pela política, obrigá-las a concorrer não vai mudar essa realidade‘, afirmou a deputada ao Estadão/Broadcast.

 

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O partido da parlamentar, o PSL, é investigado por tentar burlar essa regra em ao menos dois Estados - Minas Gerais e Pernambuco - nas eleições de 2018, quando Bolsonaro foi eleito presidente pela sigla. Caroline é identificada com as bandeiras do bolsonarismo, como a defesa da chamada Escola sem Partido.

 

Em seu site, ela se diz ‘militante de direita há mais de dez anos e aluna do (guru bolsonarista) Olavo de Carvalho desde 2006‘. A deputada é também ex-integrante do Movimento Brasil Livre (MBL). Em seu primeiro ano na Câmara, foi relatora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza a execução de prisão após condenação em segunda instância.

No projeto, a parlamentar quer deixar partidos livres para definir o porcentual de candidaturas para cada sexo. Ela afirma ser ‘inegável que, infelizmente, apenas uma parcela muito pequena das mulheres se interesse por desenvolver atividade político-partidária‘.

 

Caroline teve a maior votação entre as mulheres em Santa Catarina nas eleições de 2018. Foram 109.363 votos. O Estado elegeu outras três candidatas para a atual legislatura. A Câmara tem proporcionalmente a bancada mais feminina da história, com 77 deputadas, representando um aumento de 50% em relação ao mandato anterior (51). Assim, elas passaram a representar 15% do total de parlamentares. Entre as eleitas, 43 ocupam o cargo pela primeira vez. Um avanço creditado por analistas à política de cotas. Mesmo com a mudança, Caroline não acredita na efetividade da medida.

 

’Falso argumento’

 

‘O argumento usado para a criação da cota, de que ela aumentaria a representatividade da mulher na política, é falso, visto que diferentes mulheres possuem diferentes opiniões, as quais podem ser representadas por pessoas de ambos os sexos‘, disse a deputada. Para ela, a dificuldade de se encontrar candidatas em número suficiente para concorrer atrapalha o processo político.

 

‘Essa exigência acaba obrigando pessoas que não têm a mínima vontade de entrar na política a colocar o nome para preencher o requisito legal‘, disse a deputada. O projeto de Caroline é criticado por parlamentares na Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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