medida política 31.07.2025 | 17h42
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro afirmou em suas redes sociais que atuou diretamente nas últimas semanas para poupar o setor produtivo do tarifaço anunciado pelo presidente americano, Donaldo Trump.
“Enquanto muitos jogaram gasolina na fogueira com declarações inflamadas e outros optavam por visitas e negociações atrapalhadas, trabalhamos diretamente nas últimas semanas para que as medidas fossem ainda melhor direcionadas, atingindo o alvo correto e poupando ao máximo possível o povo brasileiro e o setor produtivo”, declarou Eduardo.
Segundo o político, o objetivo da medida não é comercial, mas político e jurídico.
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“A publicação da ordem intitulada Ordem Executiva sobre a Imposição de Sanções a Pessoas que Minam a Democracia no Brasil deixa claro que o objetivo dessas medidas não é comercial, mas sim político e jurídico: punir os responsáveis pela destruição do Estado de Direito no país e preservar valores democráticos fundamentais, como afirma expressamente o texto”, afirmou o parlamentar.
Trump oficializou tarifaço, mas retirou quase 700 produtos brasileiros de lista
Nessa quarta-feira (30), Trump assinou uma ordem executiva que impõe tarifa adicional de 40%, somando-se aos 10% já aplicados. O texto oficializa o chamado tarifaço, anunciado pelo republicano em 9 de julho. A medida começará a valer na próxima quarta-feira (6).
Entre os itens que não receberão a tarifa, estão suco de laranja, aviões comerciais, combustíveis, petróleo e minério de ferro.
Commodities brasileiras com grande fluxo comercial para os Estados Unidos, como carne bovina, café e cacau, não foram incluídas nas exceções e serão taxadas em 50%.
De acordo com Eduardo, a exclusão de setores estratégicos como fertilizantes, energia, aviação, madeira, suco de laranja e outros produtos do agronegócio das tarifas comerciais foi fruto do seu trabalho nas últimas semanas.
Moraes entra na lista da Lei Magnitsky
o governo dos EUA também sancionou, nesta quarta, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky.
A medida é uma sanção econômica, que inclui o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país. É aplicada, em geral, a acusados de corrupção ou de graves violações de direitos humanos.
Em sua nota, Eduardo citou Moraes como o alvo das sanções e mencionou a cassação dos vistos dos ministros da Corte.
“Embora sempre tenhamos priorizado uma ação mais direta contra Alexandre de Moraes e seus apoiadores, verdadeiros responsáveis pela escalada autoritária no Brasil, entendemos que as tarifas anunciadas há algumas semanas pelo presidente Donald Trump foram uma resposta legítima às agressões do regime brasileiro contra interesses e cidadãos americanos.”
O parlamentar também criticou a insistência na repressão política, fator que, segundo ele, pode trazer efeitos de longo prazo sobre o Brasil.
“Esperamos que as autoridades brasileiras compreendam a gravidade do momento e pensem bem nos seus próximos passos. A insistência na repressão política levará a um isolamento crescente, com efeitos duradouros sobre a economia e as relações internacionais do Brasil.”
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Benedito da Silva - 31/07/2025
Vagabundo mentiroso, vai ganhar as quatro patas de Trump na bunda com extradição e tudo.
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