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perfil dos envolvidos 17.02.2023 | 15h28

Metade dos presos pelos atos extremistas recebeu auxílio emergencial, afirma MPF

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Eduardo F S Lima/Futura Press/Estadão Conteúdo

Eduardo F S Lima/Futura Press/Estadão Conteúdo

Metade dos presos durante os atos extremistas de 8 de janeiro recebeu auxílio emergencial. Foi o que constatou um levantamento do Ministério Público Federal (MPF) para traçar o perfil dos envolvidos nos ataques. O R7 também levantou que suspeitos de participar das ações e que respondem em liberdade receberam R$ 1.635.014,44 em auxílios pagos pelo poder público desde 2013.

 

Leia também - Exército troca comandante do Planalto que coordenou tropas em 8 de janeiro 

 

Para a análise, o grupo técnico do MPF levou em conta mais de mil presos e considerou aqueles que receberam o auxílio pago pelo governo federal durante a pandemia da Covid-19. 

 

Já o recorte feito pela reportagem é relativo a 464 pessoas liberadas por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica. Destas, 240 (51,7%) receberam alguma concessão financeira dos cofres públicos.

Outros dados

Além da análise em relação ao auxílio emergencial, o MPF constatou que a maior parte dos detidos eram pessoas de 36 a 55 anos. Nos grupos de organizadores das caravanas para levar manifestantes à Brasília, a maioria dos panfletos limitava a participação de pessoas entre 18 e 60 anos. 

 

O MPF também verificou que 60% dos presos eram homens e que aproximadamente um quinto dos detidos tinham filiação a algum partido. O grupo técnico que realizou o relatório é responsável por levantar dados, coletar e analisar provas digitais em apoio às investigações conduzidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

 

O relatório também catalogou presos que se candidataram em eleições passadas ou forneceram serviços para campanhas políticas, mas não revelou o quantitativo levantado. 

 

"O trabalho permite traçar o perfil dos envolvidos e contribui para o processo de apuração de eventuais responsabilidades dos agentes, de forma individualizada", descreve o MPF. Segundo o órgão, o grupo consegue realizar uma espécie de raio-x de cada investigado, ao consultar os dados pessoais e, assim, contribuir para a individualização das condutas de cada suspeito.

 

O grupo técnico consegue, por exemplo, levantar os bens de cada um dos envolvidos para auxiliar em eventuais pagamentos pelos prejuízos causados ao poder público.  A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça o bloqueio de R$ 20,7 milhões de bens de presos por causa da depredação de Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal. A PGR denunciou 653 pessoas por associação criminosa e por incitar a animosidade entre as Forças Armadas e os Poderes da República.

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