TJ LIVROU RÉ DE JÚRI 19.11.2025 | 07h47

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João Vieira
A técnica de enfermagem Ana Paula Azevedo, 44, pede por justiça. Ela está na porta do Fórum de Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (19), para se manifestar contra a decisão que anula, por hora, a ida de Nataly Helen Martins Pereira ao júri popular. A ré confessa matou a filha de Ana Paula, a jovem Emelly Azevedo Sena, 16. Vítima estava grávida e teve a filha retirada no ventre em uma trama que chocou Mato Grosso.
Conforme divulgado pelo
, os desembargadores acolheram a tese da defesa e agora a ré será submetida ao exame de incidente de insanidade mental. “Estão querendo fazer exame dizendo que ela é louca, mas isso não é verdade. Ela planejou tudo, premeditou cada detalhe do que fez”, afirmou a mãe, visivelmente abalada.
Ana Paula relatou a dor de perder a filha, que estava grávida e cheia de planos para o futuro. “Minha filha era uma jovem feliz, esperava uma criança com amor. Essa mulher entrou na vida dela com mentiras e destruiu tudo”, lamentou.
A mãe também criticou a tentativa de associar o crime a problemas psicológicos. “Conheço pessoas com transtornos que nunca fizeram mal a ninguém. Louco é quem rasga dinheiro, quem come cocô. Ela nunca foi louca. Quero que pague pelo que fez e cumpra pena na cadeia”, desabafou.
Ana Paula contou ainda que agora cuida da neta, Liara, filha de Emily, e que tenta oferecer à criança uma vida normal. “Eu queria ser avó, não mãe da minha neta. Ela tinha mãe. Essa mulher acabou com a nossa família”, disse, entre lágrimas.
Segundo Ana Paula, a família da acusada nunca a procurou pessoalmente.
“Eles foram à televisão pedir perdão, mas nunca me procuraram. E acho que nem vão ter coragem de fazer isso”, completou.
O caso
Conforme noticiado pelo
, Emelly saiu de casa no final da manhã de quarta-feira, 12 de março, no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisou a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupa na residência de um casal.
Durante a noite, uma mulher apareceu no hospital com um bebê recém-nascido, alegando que era filho dela e que tinha dado à luz em casa.
Após exames, a médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida. Os profissionais observaram que a criança estava limpa e sem sangramento. Além disso, exames ginecológicos e de sangue demonstraram que a mulher não tinha parido recentemente. Ela também não tinha leite para amamentar a bebê.
A trama começou a ser desvendada já na manhã seguinte, 13 de março. Com o corpo encontrado, perícia foi acionada e 4 pessoas foram detidas, entre elas, o casal que chegou no hospital.
No decorrer do dia, a DHPP prendeu em flagrante Nataly Helen Martins Pereira, 25, que atacou Emelly e retirou a filha dela da barriga, depois, enterrou a menina no quintal. Os demais foram liberados, pois houve entendimento de que não participaram do crime.
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Maria cleusa de Oliveira De Lai - 19/11/2025
Mais juiz louco ou usuário de drogas pra liberar esse monstro dessa mulher,tem o laudo do montro do do psiquiatra banfido assassino ele e o juiz Deus tarda mais não falta o que deles está guardado deve ter filhos ou do outro esses monstros se fizesse isso com 1 dafamilia desse 2 safados como iam reagir, deixa eles pagam em nome de Jesus a justiça divina e maior, esse profissional psiquiatra pra trabalhar vende atestados a pedido dos advogados de porta de cadeia o juiz bandido também ,isso caso de pena de morte
1 comentários