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Terra e Criação - A | + A

06.06.2011 | 01h00

Caipiras de verdade

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Quem aprecia uma boa galinhada ou um frango com quiabo, certamente prefere galinha caipira. No mercado avícola, existe uma grande diversidade de oferta e ainda alguma confusão, especialmente por parte do consumidor. Muitos produtores dizem estar vendendo frango caipira, quando na verdade estão criando o chamado caipirão, cujos pintainhos são originários de casas agropecuárias e depois criados em sistema de confinamento, semelhantes ao de granja. Outra diferença é que os frangos caipirões não têm acesso a pasto e a nutrição é feita exclusivamente no comedouro com ração balanceada.

Já as galinhas caipiras se alimentam de grãos, restos de culturas, insetos, minhocas, entre outros. Mais recentamente, em alguns casos, recebem 50% de ração balanceada e o restante dos nutrientes é obtido a pasto.

Há pouco mais de 2 anos, o produtor rural Edemar Montagner, 53, resolveu se dedicar à criação de galinha 100% no sistema tradicional. A diferença, segundo ele, está na alimentação, feita à base de milho, capim-napier e capim colonião. "Muitos podem até não acreditar, mas as galinhas e frangos da minha propriedade se alimentam de capim triturado e milho e ganham peso com muita facilidade".

No sistema de criação de galinhas e frangos caipiras, depois de nascidos, os pintainhos ficam separados cerca de 30 dias em um galpão suspenso e depois são soltos nos piquetes, onde passam a se alimentar juntos com os demais. De acordo com Edemar Montagner, os animais levam de 4 a 5 meses para serem abatidos, atingindo o peso de 2,5 a 3 Kg. Ele tem cerca de 300 animais e comercializa em um mercado no município de Campo Verde e também com clientes que vão a sua propriedade.

O produtor explica a criação pode ser feita em instalações simples e não exige muito manejo, a não ser nos primeiros 30 dias de vida, quando os pintainhos requerem maiores cuidados. A atividade não precisa ser a ocupação principal, podendo ser mais uma opção de ganho na propriedade. Não é necessário alojamento de grandes dimensões na unidade produtora, pois a engorda pode ser feita em vários locais, de forma tecnificada, com menor número de aves. Em algumas horas do dia, as galinhas e frangos caipiras são soltos para que possam ciscar e andar pela propriedade.

O produtor disse ter começado a criação adaptando um galpão, que serve com primeiro alojamento dos pintos. Segundo ele, o frango caipira é um produto diferenciado, pois apresenta carne com textura mais consistente, cor amarelada e pouco teor de gordura. Os animais machos são vendidos por R$ 20,00 e as fêmeas R$ 15,00.

Na sua propriedade, a Amazônia Ovinos, localizada na BR-364, no Km-371, saída para Rondonópolis, o produtor, mais conhecido como Dema, trabalha com sua esposa, Cleuza Schuch Montagner e um funcionário, Ireno da Silva. O que prova que qualquer pequeno produtor consigue se organizar também pode desenvolver esta atividade.

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