02.02.2009 | 03h00
Se perceber que seu cavalo está com cólica, chame o veterinário e leve-o para caminhar em um local bem amplo. Este é o melhor remédio até chegar a ajuda profissional. A veterinária Melissa Azevedo Motta de Oliveira diz que o procedimento além de evitar que os animais se machuquem ou piorem o estágio da afecção deitando e rolando, caminhar pode ajudar na eliminação dos gases e no alívio da dor. A dica que Melissa considera mais importante é não ministrar nenhuma medicação sem a orientação do veterinário.
A veterinária explica que é relativamente fácil perceber quando o cavalo apresenta quadro de cólica. A primeira alteração a ser observada é a mudança no comportamento. Cavalos acometidos pela cólica geralmente se tornam apáticos, recusando alimentação e pasto, ou passam a ficar agitados e suados. Também podem olhar constantemente para o flanco, cavar o chão com os membros anteriores, deitar e rolar, apresentar sudorese profusa, ter o abdome distendido, ansiedade e movimentos respiratórios aumentados, como demais sinais clínicos clássicos de cólica. Geralmente o grau de dor está diretamente ligado a gravidade da cólica, por isso um profissional qualificado deve ser chamado imediatamente após o aparecimento desses sinais.
A cólica equina, pode ser definida como a associação de sinais e sintomas que existem ao mesmo tempo, o que caracterizam clinicamente uma dor específica. Uma vez diagnosticada a doença, o veterinário pode decidir racionalmente sobre transportar o paciente a um lugar adequado para aplicar a conduta indicada. Quando isso significa cirurgia, a coisa adequada é encaminhar o equino a uma clínica de referência especializada, na qual poderão ser executados exames complementares, como também praticar cirurgias para este tipo de casos. Mas, quando não se pode fazer isso, o procedimento apropriado é não perder tempo e encaminhar a um centro especializado imediatamente.
A síndrome da cólica também é chamada de abdome agudo e constitui uma das urgências mais freqüentes dentro da medicina eqüina, envolvendo vários fatores de diferentes natureza e grandeza, para cada caso em especial. Ela corresponde a uma série de alterações fisiológicas do sistema digestório, com manifestações de dor abdominal em maior ou menor grau, podendo levar o animal à morte.
Melissa ressalta que a cólica eqüina pode ser provocada por causas intestinais e não intestinais. Para fechar o diagnóstico, é necessária uma minuciosa investigação, coletando o maior número de informações possíveis sobre o manejo nutricional, sanitário e de atividades diárias do animal, bem como seu histórico clínico, exame físico sistemático, exame retal e exames laboratoriais complementares.
Serviço:
Mais informações sobre cólica equina nos sites
www.amazon vaquejadas.com.br
www.mundoequestre.com.br
www.cavalgar.com
www.saudeanimal.com.br
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