Crisântemos sensíveis ás doenças

A cultura de crisântemos de corte é bastante intensiva, com ciclo de aproximadamente 12 semanas. Portanto, é bastante sensível às doenças causadas por fungos de solo, tais como Fusarium, Pythium e Rhizoctonia, que podem causar "dumping-off", podridão de raízes e colo, murcha e secamento dos tecidos, amarelecimento e deformação de folhas, além de diminuição do crescimento.

De maneira geral, o controle dessas doenças é feito através de uso do material de propagação de sadio, desinfecção do solo por meio de tratamento químico ou térmico e, em alguns casos, rotação com outra culturas, quando já foi identificada a doença de determinada área. Quando o cultivo é feito em estufas, é possível promover um manejo adequado das irrigações, parcelando-as e evitando-se, assim, o encharcamento dos canteiros e o acúmulo de água em determinados locais, que normalmente favorecem o desenvolvimento de fungos de solo.

A doença de maior importância na cultura de crisântemos é a ferrugem branca, causada pelo fungo Puccinia horiana. Essa doença surge principalmente em épocas de temperatura amena, em especial durante os períodos chuvosos do outono e do inverno. Os sintomas iniciais da doença aparecem na face superior das folhas. São pequenas manchas arredondadas côncavas, geralmente envoltas por um halo amarelado, que evoluem para pústulas na face inferior, de coloração variando do branco ao rosa, e acabam provocando a necrose e a queda das folhas. A principal medida de controle da doença consiste em evitar-se que se mantenha por várias horas uma película de água sobre as folhas, condição que favorece a penetração dos esporos. Para tanto, faz-se o manejo da irrigação, não se utilizando a aspersão, principalmente na fase final do ciclo da cultura, quando as plantas estão mais adensadas e a circulação de ar fica dificultada.