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‘cidade do futuro‘ 28.12.2022 | 09h41

Antiga fábrica de sorvetes da Kibon na zona sul de São Paulo vai se transformar em uma 'minicidade'

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Reprodução/Kibon

Reprodução/Kibon

Uma antiga fábrica de sorvetes da Kibon, no bairro do Brooklin, na zona sul de São Paulo, vai se transformar em algo que, para a incorporadora Cyrela, do empresário Elie Horn, pode ser a ‘cidade do futuro‘. Será a primeira vez que a empresa, que completou 60 anos neste ano, terá um projeto imobiliário em que a proposta é participar do desenvolvimento da capital paulista. ‘Normalmente, nossa atuação é apenas do portão para dentro‘, afirma Efraim Horn, copresidente da Cyrela.

 

Em uma de suas raras entrevistas, Efraim Horn explica que o projeto só vai sair do papel porque a incorporadora teve acesso a um terreno de grandes proporções: nada menos do que 40 mil metros quadrados, uma raridade em São Paulo, especialmente em regiões mais nobres da capital paulista. ‘Em áreas com legislação possível (para executar os projetos), a maioria já foi aproveitada. Não conhecemos hoje outros potenciais terrenos como este.'

 

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Efraim Horn, que preside a companhia desde 2014 ao lado do irmão Raphael, não esconde que este é o mais importante projeto da companhia fundada pelo pai, que hoje está no conselho de administração da empresa. O projeto tem o maior valor geral de vendas (VGV) da história da incorporadora: R$ 2 bilhões. Mais do que isso, o executivo afirma que, na sua visão, esse é um ‘protótipo de cidade do futuro‘. ‘Nosso projeto é muito pequeno, mas o grande sonho é chegar a um padrão Dubai.'

 

Além das torres residenciais, o projeto contempla um minishopping, de 5,5 mil metros quadrados, uma torre de escritórios e um parque de 13 mil metros quadrados, que será doado para a cidade, com acesso público. A proposta é oferecer ao morador todas as facilidades sem que ele tenha de sair do local.

 

Horn afirma que, pelas proporções do empreendimento, a empresa chegou a se questionar se 2022 era mesmo o melhor momento para o lançamento, diante dos desafios econômicos no País, como os juros altos, que afetam diretamente o mercado imobiliário, além das eleições. ‘Tínhamos a certeza de que poderíamos lançar em qualquer época de mercado. Ele (o projeto) independe de economia, política e setor imobiliário‘, diz.

 

A aposta, segundo Horn, se mostrou acertada. Lançada logo após as eleições, a primeira torre, que terá os menores apartamentos do projeto (de 75 a 125 metros quadrados), teve 45% das unidades vendidas em dez dias, ou 118 apartamentos de um total de 268. O lançamento da próxima torre será no início do ano. A última torre a ser lançada, também em 2023, terá os apartamentos maiores, de até 260 m¦. O projeto completo deve ser entregue em cinco anos.

 

POTENCIAL

 

De acordo com o executivo, um dos objetivos por trás do projeto é demonstrar que há bairros em São Paulo que comportam lançamentos desse gênero, por conta de um processo de desindustrialização no passado, o que só não ocorre por causa de restrições na legislação. Na visão do copresidente da Cyrela, é o caso, por exemplo, do Jaguaré e de Interlagos.

Nesses locais, segundo o executivo, o poder público também poderia participar, levando universidades, centros tecnológicos e hospitais.

 

No projeto, a incorporadora contará com vários parceiros. O negócio contará com uma divisão de 45% para a Cyrela, outros 45% para a Lavvi (empresa da própria Cyrela) e 10% para a Hines (que era a dona do terreno da fábrica). O BTG Pactual será o administrador do shopping e também de um prédio de escritórios.

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