28.07.2025 | 12h00
Divulgação
Cada 1 dólar investido no tratamento da saúde mental nas empresas gera um retorno de 4 dólares, por meio de melhorias no bem-estar e na capacidade de trabalho do colaborador, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que cuidar da saúde mental não é apenas uma obrigação ética e humanizada, mas uma estratégia de sustentabilidade do negócio no século 21.
Nesse sentido, a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), do Ministério do Trabalho e Emprego, surgiu como um convite às empresas para reavaliar sua cultura organizacional e construir ambientes emocionalmente seguros, com mais diálogo e engajamento. Mas, para isso acontecer, é essencial fortalecer inúmeras ações e criar canais de escuta e acolhimento.
Como psicóloga e implementadora da NR1, atendo empresas que desejam sair do piloto automático, se adequar à norma e construir um ambiente verdadeiramente saudável, produtivo e seguro. Isso significa olhar com profundidade para fatores como sobrecarga, assédio, insegurança emocional, conflitos interpessoais e esgotamento, que muitas vezes estão silenciados nos bastidores e geram afastamentos, queda de produtividade e alto turnover.
Afinal, como transformar essa diretriz em prática real? Meu trabalho é dividido em duas grandes fases: mapear os riscos psicossociais que impactam diretamente o clima organizacional e propor ações contínuas e estratégicas para a promoção da saúde mental, com iniciativas educativas, acolhimento psicológico, escuta ativa e desenvolvimento de lideranças e colaboradores emocionalmente conscientes.
Tudo isso, claro, observando fatores que influenciam o clima organizacional, os padrões de relacionamento e o reconhecimento de sinais de adoecimento emocional, com base em sintomas e comportamentos recorrentes. A efetividade desse processo depende do treinamento das lideranças, para que atuem com escuta qualificada, empatia e responsabilidade, além da criação de espaços seguros e sigilosos.
Outro ponto essencial é construir a autonomia da empresa, para que as ações de saúde mental sejam sustentáveis mesmo sem a presença constante de um profissional da psicologia. Com um método estratégico, é possível sair da lógica de apagar incêndios e migrar para uma gestão preventiva, humana e orientada por dados. Os resultados são claros: menos afastamentos, mais produtividade e um ambiente que favorece a criatividade, a boa comunicação e a tomada de decisões conscientes.
Os números confirmam a urgência: o Brasil lidera o ranking global de transtornos de ansiedade, segundo a OMS, e os distúrbios mentais já são a principal causa de afastamento do trabalho no país. O custo médio por afastamento emocional ultrapassa os R$ 11,5 mil por colaborador.
Portanto, cuidar da mente é cuidar do negócio. Nessa perspectiva, a NR-1 deixa de ser uma “obrigação burocrática” para ser uma oportunidade estratégica de valorização das pessoas e fortalecimento da organização, fortalecimento de uma cultura organizacional que atrai e retém talentos e gera resultados sustentáveis em longo prazo. O momento de cuidar é agora, com método, com intenção e com prioridade, vamos juntos viver essa jornada!
Manayra Lemes Rosa, psicóloga clínica, implementadora da NR-1 em empresas e organizações.
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