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12.06.2017 | 15h46

Inquérito contra coronel e cabo da PM deve ficar pronto em 20 dias

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Em cerca de 20 dias deve ficar pronto o inquérito policial militar (IPM) instaurado contra o coronel Zaqueu Barbosa e o cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior, ambos acusados de operar um sistema de espionagem clandestina conhecido como barriga de aluguel, que consiste na inserção de números de telefones de pessoas que se quer monitorar em ações judiciais de quebra de sigilo telefônico. 

João Vieira/A Gazeta

Coronel Jorge Luiz de Magalhães, comandante geral da PM

O prazo foi informado pelo comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Jorge Luiz de Magalhães, na manhã desta segunda-feira (12). “Como se trata de um réu preso, diminui para 20 dias. Nós esperamos que o inquérito possa ser concluído o mais rápido possível para que a sociedade mato-grossense possa ter ciência da verdade real”, afirmou.

O suposto esquema, que ficou conhecido como “arapongagem” ou “Watergate pantaneiro”, por ter como vítimas políticos, advogados e jornalistas opositores ao atual governo, levou à prisão os dois militares no dia 23 de maio. Zaqueu está preso no Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Gerson na sede das Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), em Cuiabá.

O IPM corre em sigilo, mas, de acordo com Magalhães, flui de maneira “tranqüila e transparente”, sob a condução do coronel da reserva Jorge Catarino Morais Ribeiro. “A instituição tomou todo o cuidado no sentido de buscar um oficial experiente da reserva remunerada, que já exerceu a função de comandante geral adjunto e de corregedor para que ele presidisse esse inquérito. Além desse cuidado que a instituição tomou, nós devemos levar em consideração que nós também convidamos dois promotores de justiça para que acompanhem todas as diligências”, disse o comandante.

O coronel Jorge Luiz salientou que “se tem uma instituição que tem interesse na apuração, é a Polícia Militar”. Ao mesmo tempo, ele enfatizou que “a instituição Polícia Militar não fez, não faz e não fará qualquer tipo de interceptação telefônica de forma ilegal”.

Ele explicou que a utilização do sistema Guardião pela PM ocorre em atividade de Polícia Judiciária Militar através de um termo de cooperação técnica com o Ministério Público Estadual para instruir autos de inquérito policial militar.

Questionado sobre as penas que o coronel Zaqueu e o cabo Gerson podem sofrer caso comprovado que agiram de forma ilegal, o comandante evitou comentar. “É muito prematuro fazer qualquer afirmação nesse momento. Nós temos que aguardar a conclusão do inquérito. As pessoas terão o direito à ampla defesa e o contraditório. O inquérito está fluindo de uma forma natural e vamos esperar a solução, a conclusão para que aquelas pessoas que realmente cometeram qualquer tipo de desvio de conduta possam ser responsabilizadas à luz da legislação”.
 

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