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03.08.2017 | 09h51

Botelho diz Taques se faz de 'surdo-mudo' em relação ao pagamento de duodécimo

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (PSB), parece estar perdendo a paciência com o governador Pedro Taques (PSDB) por conta do atraso no pagamento no duodécimo, que se acumula em torno de R$ 70 milhões, segundo ele.
O parlamentar disse que se os deputados quisessem, já poderiam ter dado início a um processo de impeachment contra o chefe de Estado, mas que preferiram ser complacentes ao levar em consideração a crise financeira que atinge a economia. 

Maurício Barbant/ALMT

No rádio, Eduardo Botelho falou sobre dívida do governo

“Se nós fossemos apelar, nós tínhamos até como fazer porque ele atrasou. O duodécimo é um direito constitucional, todos sabem disso. Então, isso ele tem que pagar, não tem como. Agora, nós estamos sendo complacentes com ele. Bastante devido à crise, devido ao problema que está na saúde, devido a isso tudo, mas, precisa realmente haver uma negociação do pagamento disso”, disse Botelho na manhã desta quinta-feira (3) à Rádio Capital FM.

O presidente do Poder Legislativo chegou a dizer que o governador estaria evitando conversar sobre o caso e criticou essa postura. “Não pode simplesmente ficar quieto, fazer de surdo-mudo, ‘não sei de nada’ e tocando o barco pra frente. Não é por aí também”, reclamou.

Eduardo Botelho também mostrou insatisfação com a falta de posição por parte do governo, que, segundo ele, não se propõe a negociar e nem a dizer que não vai pagar o duodécimo atrasado. “Não tem uma proposta: ‘eu vou pagar como e quando’. É isso o que está faltando. Ou então diga: ‘não vou pagar, faça o que vocês querem’. Precisa haver essa postura, que haja o compromisso de pagar e que se cumpra porque a pior coisa que tem é perder crédito. Pode perder tudo, menos crédito. Tem que ter crédito de palavra, crédito de ombridade, crédito de compromisso”, afirmou.

Conforme o parlamentar, o governo deve algo em torno de R$ 350 milhões em repasses constitucionais não só ao legislativo, mas a todos os demais poderes e instituições, desde o ano passado, quando foi firmado um acordo entre eles, o que acabou não sendo cumprido pelo Executivo.

Mesmo assim, Botelho nega que tenha interesse em mover um processo de cassação contra Pedro Taques, tanto é que ele arquivou um pedido dessa natureza formulado pelo advogado Edno Damascena de Farias, antes do recesso parlamentar, em junho.

“Ano passado nós firmamos um TAC com o governo, com todos os poderes. Ele não pagou isso. Esse ano vem também tendo alguns atrasos, mas eu não acredito que seja motivo de cassação, nós entendemos o momento porque passa o governo. Agora, ele precisa regularizar, eu acho que quem deve tem que pagar. Se você não paga, pelo menos dá satisfação, renegocia sua dívida”, alertou. 

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