desde junho 15.07.2025 | 08h45
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O desaparecimento da estudante da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, mulher trans, está sendo investigado como feminicídio. A estudante está desaparecida desde 12 de junho e a suspeita da polícia é de que seu namorado e um policial militar da reserva - que seria amante do namorado - sejam os responsáveis.
Eles estão presos e seus defensores não foram localizados. Conforme os investigadores, Carmen fez um dossiê contra o namorado, Marcos Yuri Amorim. O documento foi apagado no dia em que ela desapareceu em Ilha Solteira. A polícia conseguiu acessar o notebook de Carmen e encontrou o documento que teria sido feito por ela, com uma lista de supostos crimes de Amorim, que seriam divulgados, caso ele não assumisse o relacionamento com ela.
A suspeita é de que o dossiê tenha relação com o desaparecimento de Carmen. Além disso, a polícia acredita que Amorim tenha matado a jovem por causa do tempo que ela está desaparecida.
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‘A gente conseguiu apurar nas conversas com testemunhas que havia uma pressão dela em relação ao Yuri para assumir o relacionamento deles, e ele não aceitava assumir. Naquele dia 12, era Dia dos Namorados, então acho que houve uma pressão grande e ele acabou fazendo o que fez‘, afirmou o delegado da Polícia Civil Miguel Rocha à TV Globo.
A estudante foi vista pela última vez após sair do câmpus da faculdade com sua bicicleta elétrica. O localizador do celular mostrou que ela esteve no sítio do namorado logo depois disso.
Em nota, a Unesp prestou solidariedade à família e aos amigos da estudante. ‘Estendemos nosso apoio à comunidade da unidade da Unesp, profundamente abalada por este momento de angústia e incerteza guiado pela investigação de feminicídio em curso, apurada pela polícia.‘
Tipificação
Pela lei, crimes de feminicídio são aqueles cometidos contra mulheres, motivados pela condição da vítima como mulher. Por isso, entram na classificação os crimes de violência doméstica.
Já crimes de transfobia são aqueles cometidos por preconceito e ódio a pessoas transgênero. Algumas decisões judiciais, entretanto, têm considerado a transfobia como um tipo de violência que pode levar ao feminicídio, especialmente quando a vítima é uma mulher trans.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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